A Polícia Federal vai investigar o envolvimento do pastor Silas Malafaia nos atos de radicalização da extrema-direita contra as instituições democráticas, com ataques ao Supremo Tribunal Federal), principalmente o ministro Alexandre de Moraes, que cuida do caso dos acusados de terem se articulados para dar um golpe de Estado.
Paulo Lopes
jornalista, trabalhou na Folha de S.Paulo, Diário Popular, Editora Abril, onde foi premiado, e em outras publicações
Entre os bolsonaristas, Malafaia é o mais radical deles — ele usa a rede social, onde tem milhões de seguidores, para manter mobilizados os extremistas, organizando e financiando atos em São Paulo e Rio.
O pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo seria o “cachorro louco” do ex-presidente Jair Bolsonaro. Popularmente, o termo se refere a alguém que age e ataca instigado por líderes políticos em defesa de interesses deles.
No momento, por exemplo, o “cachorro louco” de Putin é Ramzan Kadyrov, chefe da República de Chechênia, conhecido pela sua lealdade ao presidente da Rússia e oratória inflamada, defensor, inclusive de uso de bomba atômica contra os EUA.
Já na pandemia ele inicialmente se recusou a fechar suas igrejas para evitar o contágio do coronavírus e disseminou fake news sobre a Coronavac, vacina chinesa contra a Covid-19, o primeiro imunizante importado pelo Brasil.
Até que houvesse os atos golpistas de 8 de janeiro, Malafaia foi um defensor da intervenção das Forças Armadas no Estado brasileiro.
Ele tem sido o principal vocalista na rede social da argumentação de que o Brasil está submetido a uma ditadura do judiciário, destacando-se, entre os ministros, Moraes, acusado de censurar militantes do bolsonarismo.
Após divulgação de sua inclusão nas investigações da PF, Malafaia negou que estivesse conspirando contra o Brasil junto a Trump. Tanto que, acrescentou, ele não fala inglês.
Lideranças evangélicas compõem a base de apoio político do ex-presidente Bolsonaro, e a expectativa é como elas vão reagir à investigação sobre o envolvimento de Malafaia na trama bolsonarista e se o pastor vai endurecer ainda mais sua oratória, com a possibilidade de ser preso preventivamente.
jornalista, trabalhou na Folha de S.Paulo, Diário Popular, Editora Abril, onde foi premiado, e em outras publicações
Entre os bolsonaristas, Malafaia é o mais radical deles — ele usa a rede social, onde tem milhões de seguidores, para manter mobilizados os extremistas, organizando e financiando atos em São Paulo e Rio.
O pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo seria o “cachorro louco” do ex-presidente Jair Bolsonaro. Popularmente, o termo se refere a alguém que age e ataca instigado por líderes políticos em defesa de interesses deles.
No momento, por exemplo, o “cachorro louco” de Putin é Ramzan Kadyrov, chefe da República de Chechênia, conhecido pela sua lealdade ao presidente da Rússia e oratória inflamada, defensor, inclusive de uso de bomba atômica contra os EUA.
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O que surpreende não é a inclusão de Malafaia nas investigações obre a tentativa de golpe, mas o fato de somente agora isso ocorrer, porque o pastor alimenta o radicalismo direitista há tempos. |
Já na pandemia ele inicialmente se recusou a fechar suas igrejas para evitar o contágio do coronavírus e disseminou fake news sobre a Coronavac, vacina chinesa contra a Covid-19, o primeiro imunizante importado pelo Brasil.
Até que houvesse os atos golpistas de 8 de janeiro, Malafaia foi um defensor da intervenção das Forças Armadas no Estado brasileiro.
Ele tem sido o principal vocalista na rede social da argumentação de que o Brasil está submetido a uma ditadura do judiciário, destacando-se, entre os ministros, Moraes, acusado de censurar militantes do bolsonarismo.
Após divulgação de sua inclusão nas investigações da PF, Malafaia negou que estivesse conspirando contra o Brasil junto a Trump. Tanto que, acrescentou, ele não fala inglês.
Lideranças evangélicas compõem a base de apoio político do ex-presidente Bolsonaro, e a expectativa é como elas vão reagir à investigação sobre o envolvimento de Malafaia na trama bolsonarista e se o pastor vai endurecer ainda mais sua oratória, com a possibilidade de ser preso preventivamente.
Como pano de fundo estão o julgamento pelo STF de Jair Bolsonaro e a eleições majoritárias de 2026.
Observa-se que, também na crença popular, agosto é o mês do cachorro louco.
Observa-se que, também na crença popular, agosto é o mês do cachorro louco.
> Com informações da Globo News e outras fontes.
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