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Universidades dedicam-se pouco à teoria darwiniana, diz professor

Ensinamento de Darwin podem ser aplicados em diversas disciplinas da ciência

ANTONIO CARLOS QUINTO
Jornal da USP

A teoria de Charles Darwin, da evolução das espécies, é pouco estudada na maioria das universidades brasileiras, diz o professor José Eli da Veiga, professor do Instituto de Energia e Ambiente da USP. "Um problema sério."

“Falo com base em minha experiência na USP, mas suponho que o mesmo problema ocorra em outras instituições.”

Ele afirma que no Instituto de Biociências da USP o problema “não chega a ser sério”. “Lá existem professores capacitados nessa área que dão uma formação aos alunos que inclui um bom conhecimento da teoria darwiniana”.

Mas o problema, salienta, é que “a teoria do Darwin está muito longe de ser alguma coisa que se restrinja à biologia.”

Eli da Veiga também destaca o esforço empreendido pelo Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, que promove um ciclo de conversas mensais com estudiosos da teoria darwiniana.

“Começou com o professor Nelio Bizzo, que deu uma abertura de caráter mais histórico e pedagógico”, lembra o professor. Em seguida, o IEA contou com a participação do filósofo Paulo Abrantes. 

Mais recentemente, o convidado foi o professor Fábio Portela Lopes de Almeida. “Ele fez um trabalho acadêmico que levou à publicação de um livro na Alemanha, em inglês”, informa Veiga. 

Seleção natural vale
para todos os seres
vivos, não são para
os humanos

> Esse texto foi publicado originalmente com o título Universidades brasileiras carecem de mais conteúdo sobre a teoria darwiniana.





Comentários

Anônimo disse…
A maioria dos brasileiros nem sabem que Darwin passou por Paraty e vários outras cidades do Rio de Janeiro e foi no Brasil onde ele começou a traçar os primeiros esboços do que seria a Teoria da Evolução das Espécies. Era pro Brasil virar ponto turístico com visitas guiadas pelo caminho que o naturalista percorreu, ter exposições de grande porte sobre o assunto e ser reconhecido mundialmente por esse fato, penso que se o governo não fosse tão fanático religioso, junto com o povo que é retrato do governo, deveríamos dar mais valor para esse grande fato da ciência.

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