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Apenas 36% dos norte-americanos acham que pastores são 'muito confiáveis'

Em muitos casos, o cristianismo é arcaico e antiquado, pudico e rude, admite reverendo

EDELBERTO BEHS
jornalista

Apenas 36% dos adultos estadunidenses veem os pastores evangélicos como “muito confiáveis” quando se trata de dar conselhos sobre assuntos espirituais; 23% têm os pastores como “uma fonte confiável de sabedoria”. Entre os cristãos, esse percentual sobe para 31%, mas cai para 4% entre os não cristãos.

Os dados recentes da Pesquisa Barna estão publicados no livro The Resilient Pastor ("O pastor resiliente"), do reverendo Glenn Packiam, lançado em 15 de fevereiro. Packiam integra o Barna Group e é pastor da New Life Church, em Colorado Springs.

“As igrejas não têm muito papel em uma comunidade, a menos que possam fornecer ajuda tangível ou cuidados práticos. E as pessoas provavelmente não procurarão ajuda de uma igreja quando enfrentam dificuldades ou crises. Na verdade, o cristianismo é uma maneira de dar sentido a este mundo, mas não é uma maneira respeitada. Para muitos, é arcaico e antiquado, pudico e rude”, escreveu Packiam.

Ele sugere que os pastores examinem a si mesmos para ver se os problemas de credibilidade que a profissão enfrenta têm a ver com a maneira como administram o poder.

“Se o mau uso do poder levou à perda de credibilidade, retornar à fonte e à forma da autoridade de um pastor é o caminho de volta para casa”, assinalou, porque “podemos voltar a ser pessoas confiáveis quando redescobrirmos a fonte e a forma da autoridade pastoral”.

Líderes religiosos
perdem a credibilidade

Ao analisar os resultados da pesquisa para o portal The Christian Post, Larry Tomczak sentiu “medo pelo futuro da maior geração (os millennials, pessoas nascidas entre 1981 a 1995) de nossa história (dos Estados Unidos)”.

Tomczak arrolou “algumas descobertas surpreendentes” do levantamento:

a) Quase metade dos jovens adultos prefere o socialismo ao capitalismo.

b) Um fundamento de verdade absoluta foi substituído pelo relativismo.

c) Nove em cada dez millenialls são sincretistas, escolhendo uma mistura de diferentes religiões para não parecerem “intolerantes”.

d) Apenas 28% acreditam que a Bíblia é a palavra de Deus.

e) A esmagadora maioria rejeita o conceito de um Criador onisciente e onipotente e não aceita a visão bíblica/histórica das escrituras, pecado e salvação.

No campo da espiritualidade, a pesquisa revela “crenças assustadoras”:

a) Três em cada quatro millennials acreditam que todas as religiões têm o mesmo valor.

b) Apenas um em cada quatro acredita que pode confiar em pastores cristãos.

c) Apenas 4% mantêm uma visão de mundo bíblica sobre Deus, vida e moralidade.

d) Um alto percentual deles não sabe ou nem se importa se Deus existe.

e) Mais da metade (56%) rejeitam a existência da verdade absoluta.

O colunista do Christian Post afirma ser preciso reacender o evangelismo de estilo de vida e o alcance consistente e compassivo dos que sofrem na pobreza, perseguição e exploração, além de redescobrir a pregação apaixonada da palavra de Deus.



Comentários

Anônimo disse…
Triste que ainda tem 36% de iludidos, não devem ter contato com leitura.

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