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Nobel de Física critica tendências anticiências, como o antivax, homeopatia e astrologia

Giorgio Parisi faz um alerta à sociedade

Vencedor do Nobel de Física de 2021, o físico teórico italiano Giorgio Parisi criticou a difusão de tendências anticientíficas na sociedade, como o antivax, a homeopatia e a astrologia.

O resultado disso, segundo ele, é queda do prestígio e da confiança na ciência.

A dar a aula inaugural do ano acadêmico na Universidade La Sapienza, em Roma, onde é professor emérito, Parisi argumentou que o "voraz consumismo tecnológico" [redes sociais] tem reforçado a difusão de retóricas sem qualquer evidência científica.

"Basta ver o exemplo dos antivax", afirmou o físico, referindo-se aos grupos de pessoas que protestam contra a exigência do certificado sanitário anti-Covid do governo.

Em recente audiência na Câmara dos Deputados da Itália, Parisi destacou que hoje há uma crise climática porque o alerta dos cientistas foi ignorado.

"Já faz décadas que a ciência nos alertou que os comportamentos humanos estão colocando as bases para um aumento vertiginoso da temperatura no nosso planeta."

Parisi dividiu o prêmio Nobel com o meteorologista japonês Syukuro Manabe e o oceanógrafo alemão Klaus Hasselmann.

Parisi: rede social impulsa
a divulgação de pseudociência

> Com informação da Universidade La Sapienza e de outras fontes.

Com 3.500 anos, astrologia é a mais antiga pseudociência





Comentários

Lógico que há isso! Enaltecer essa tal de "liberdade de crença, fé, opinião..." Sendo que o nome já diz, resumindo explicitamente: ACHISMOS! Podem coincidir ou não com a realidade. Podem coincidir ou não com bons valores.
Um bom exemplo: torcer para um time é uma situação de mera opinião. Uma crença e até fé ao time. Mas aquele que se deixa levar pela fé nunca fará uma análise isenta quando o time erra, p.ex. A culpa será SEMPRE de 3's: árbitro, VAR errôneo, sabotagem etc.
Religião, Vegan, esoterismos... E mesmo sistemas políticos estão no rol das ideologias com muita irracionalidade. Até podem ter bons valores ou incitar boas práticas, em particular na Política. Mas como a base é a fé, o irracional, lógico que quando enaltecido esses parãmetros, acabam gerando problemas.
O enaltecimento do irracional também tende a produzir novas irracionalidades para "explicar" as coisas, "justificar" preconceitos etc. Surgiram as Teorias de Conspiração, pseudociẽncias e até anticiência, além das consagradas vertentes religiosas e outras crenças antigas, muitas vezes "remasterizadas" para a atualidade. Acrescentando também as marketices dos suplementos etc de inúmeras bobajaiadas ou mesmo uso indevido de algo autêntico e excessos consumistas.
Há as excessões das crenças de fé, PORQUE em parte cedem à REALIDADE, como religiões inclusivas LGBTs, defesa da laicidade, nunca opor-se a Ciẽncia etc. Lógico que continuam na fé em acreditar no sobrenatural etc.
Por isso o fator LAICO deve ser ferrenhamente defendido. Não apenas isolar da religião, mas em esoterismos, preconceitos e afins. Em particular na pseudo e anticiência, uma vez que estas se travestem de "ciência".
Assim como essa dita "liberdade" (de crença, a fé), deveriam ser encaradas como a ÚLTIMA liberdade. Direitos Humanos erram feio em enaltecer o irracional. Fora que crenças (de fé) deveriam ser sempre restritas ao foro PESSOAL e entre adultos (Hmmm, adultos?... Seriam adultos ainda infantilizados?).
No caso particular da fé, utilizando como sinônimo também de "apego irracional", nunca esta deve estar na Ciência e afins da realidade. Pois inevitavelmente serão corrompidas. A base da Ciẽncia é a realidade, epistemologia científica, Ceticismo, uso da razão.
Finalizando, porque ainda nessa era atual, com TANTOS avanços científicos e tecnológicos, as coisas continuam assim? Simples: POOOODEEERR. A crença de fé é útil aos sedentos pelo poder. Poder político, econômico ou de ter adeptos para consumir alguma tranqueira...
"Deus, espíritos, religião, Vegan, esoterismos, consumismos... tidos como verdades, bons, adequados, pelo povão. Constatados falsos pelos ateus, em particular céticos. Mas muito ÚTEIS aos sedentos pelo PODER." Parafraseei e aprimorei, não lembro de quem.

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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