Pular para o conteúdo principal

Vaticano proíbe padres de abençoarem o 'pecado' da união de casais homossexuais

Como a Igreja Católica não celebra casamento entre pessoas do mesmo sexo, há padres que abençoam esses casais, mas agora eles estão proibidos formalmente de fazê-lo.

Por intermédio da Congregação para a Doutrina da Fé, o Vaticano anunciou nesta segunda-feira (15) que essas cerimônias não são lícitas porque “Deus não pode abençoar o pecado”.

O órgão se manifestou em respostas às paróquias que pretendiam atrair os homossexuais com benções de casais entre eles.

A Congregação afirmou em  nota que a decisão não é “uma forma de injusta discriminação, mas sim um lembrete da verdade do rito litúrgico”.

“Por esse motivo, não é lícito dar bênção a relacionamentos, ou a parcerias estáveis, que envolvam atividade sexual fora do casamento (ou seja, fora da união indissolúvel de um homem e uma mulher, aberta em si mesma à transmissão da vida), como é o caso das uniões entre pessoas do mesmo sexo."

Na Idade Média, a Congregação da Fé se chamava Suprema e Sacra Congregação da Inquisição Universal.

Em 2016, Francisco afirmou que a Igreja Católica deveria pedir perdão pelo tratamento injusto no passado aos homossexuais.

No ano seguinte, o papa enviou uma carta de felicitações ao casal gay Toni Reis e David Harrad, de Curitiba (Paraná), pelo batismo dos três filhos deles. Reis é militante LGBT.

A proibição das benções significa mais uma derrota do Francisco para os bispos conservadores, que fazem nos bastidores forte oposição ao papa.

> Com informação das agências internacionais.

Comentários

Unknown disse…
Tenho a impressão de chico é meio esquisofrênico, ora abençoa ora amaldiçoa, sem contar que os parasitas do vaticano que vivem no luxo às custas dos fiéis, são em sua maioria gays enrustidos, que pagam garotos de programa, também esqueceram de perguntar se nós precisamos dessa benção.
Anônimo disse…
Se tem algo que não tem bênçãos de Deus é a própria Igreja Católica.
Primeiro: que venham para o CETICISMO e RACIONALISMO. Se já é ateu, já houve progresso, mas vá além do mero Ateísmo. Libertem-se de Deus, deuses, Jesus Cristo, Alah, Exú, Reiki, esoterismos, espíritos, Teorias de Conspiração, Vegan, "orgânicos", ETs por aí, Socialismo, Capitalismo, Anarquismo, Livre Mercado Autoregulado, bobajaiada de propaganda dos "produtos fabulosos", crer em políticos e tantas outras crendices.
Segundo: se continua no mundinho da fé, então que vá para OUTRA igreja ou crença sem preconceitos* em seus dogmas. E que seja LAICA, afinal, nada é pior que crentes se intrometendo onde não se deve.
* "Preconceitos em seus dogmas", na verdade valores religiosos são basicamente baseados em preconceitos, apenas varia no tipo, grau etc.
A ICAR está correta nisso. Ou alguém ficou de picuinha pelas mulheres não poderem ocupar altos cargos, p.ex.? Valores INTERNOS das igrejas é questão de fé... Não de racionalidade. O PROBLEMA é quando se intrometem FORA. Direta ou indiretamente. SE em vez de pecado, dissessem "errado", "anormal" etc estariam se intrometendo FORA da igreja. E mesmo "pecado", só PERANTE a ICAR (ou outra que considere). Afinal, há outras vertentes ctristãs que casam gays e lésbicas etc. Mulheres em altos cargos... Isso quando não há outras religiões sem preconceitos, como Umbanda.
Então que reclamem contra a ICAR (e qualquer outra) quando fere a questão LAICA. Quando se intrometem fora de seus âmbitos. Aí sim, não só terão razão, como é o que deve ser feito.

Post mais lidos nos últimos 7 dias

Padre afirmava que primeiros fósseis do Brasil eram de monstros bíblicos, diz livro de 1817

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

'Meu filho gay não representa nenhuma ameaça à humanidade'

por Paulo R. Cequinel  em resposta a um leitor no post Milhares de europeus católicos e protestantes pedem desbatismo Para que as coisas todas fiquem sempre muito claras, prezado Jefferson, devo dizer que meu filho mais novo é gay e que decidiu viver sua sexualidade abertamente. Como pai tenho o dever incontornável de, enquanto eu estiver por aqui, defender os valores, a honra, a imagem e a vida do meu menino. Eu, imoral? Meu filho, imoral e anticristão? A cada 36 horas uma pessoa LGBTT é assassinada neste país, e uma das razões, a meu juízo, é a evidente legitimação social que a LGBTT-fobia de origem religiosa empresta aos atos de intolerância e de violência contra essas pessoas que são, apenas, diferentes. Meu filho não ameaça nenhuma família ou a humanidade, como proclamou o nazistão do B16 recentemente. Aos 18, estuda muito, já trabalha, é honesto, é amoroso, é respeitado por seus companheiros de escola (preside o grêmio estudantil) e é gay, e não se esconde, e não

Alunos evangélicos de escola de Manaus recusam trabalho de cultura africana

Comissão vai apontar religiosos que ajudaram a ditadura

Pinheiro disse ser importante revelar quem colaborou com os militares A Comissão Nacional da Verdade criou um grupo para investigar padres, pastores e demais sacerdotes que colaboraram com a ditadura militar (1964-1985), bem como os que foram perseguidos. “Os que resistiram [à ditadura] são mais conhecidos do que os que colaboraram”, afirmou Paulo Sérgio Pinheiro (foto), que é o coordenador desse grupo. “É muito importante refazer essa história." Ele falou que, de início, o apoio da Igreja Católica ao golpe de Estado “ficou mais visível”, mas ela rapidamente se colocou em uma “situação de crítica e resistência.” O bispo Carlos de Castro, presidente do Conselho de Pastores do Estado de São Paulo, admitiu que houve pastores que trabalharam como agentes do Dops, a polícia de repressão política da ditadura. Mas disse que nenhuma igreja apoiou oficialmente os militares. No ano passado, a imprensa divulgou o caso do pastor batista e capelão Roberto Pontuschka. De dia ele co

Milagrento Valdemiro Santiago radicaliza na exploração da fé

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Pastor homofóbico vai presidir Comissão de Direitos Humanos

Feliciano ficou famoso por seus twitters preconceituosos O pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) vai ser o próximo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Feliciano é conhecido por suas afirmações homofóbicas e preconceituosas. Em 2011, no Twitter, ele escreveu que os resultados de um relacionamento amoroso entre duas pessoas do mesmo sexo são ódio, crime e rejeição. A comissão tem sido presidida por um deputado do PT, mas agora o partido cedeu o cargo para o PSC (Partido Social Cristão), que é da base de apoio do governo. O PSC ainda não anunciou oficialmente a indicação de Feliciano, mas o pastor-deputado confirmou ao Estadão que a escolha do seu nome já foi decidida. A igreja de Feliciano é a Ministério de Avivamento, de Orlândia (SP). Ele dedica a maior parte do seu tempo, como pastor e deputado, a combater o movimento gay pela igualdade de direitos. Em 2012, por exemplo, ao participar do Congresso dos Gideões Missionários de

Comentaristas da Jovem Pan fazem defesa vergonhosa do cristianismo bolsonarista

Pastora Sarah Sheeva fala da época em que era 'cachorrete'

Sarah Sheeva (foto), 39, contou um pouco sobre como era a sua vida de “cachorrete”, de acordo com seu vocabulário, quando acabou o seu casamento. “Eu era igual a sabonete de rodoviária”, disse. “Eu passava de mão em mão e era arrogante quando falava dos meus pecados.” Nesta época, foi ninfomaníaca.