Pular para o conteúdo principal

Bolsonaro diz que brasileiro tem de se cuidar e não esperar ação governamental

Deutsche Welle    O presidente Jair Bolsonaro voltou a reclamar nesta quinta-feira das medidas de isolamento e quarentena tomadas por vários governos estaduais para evitar contaminação do coronavírus.

Bolsonaro ainda afirmou não acreditar que o número de casos vai disparar no país, a exemplo do que vem acontecendo nos EUA, que assumiram a primeira posição no mundo em número de infectados.

PRESIDENTE VOLTOU A
MINIMIZAR A PANDEMIA
E NÃO SE SOLIDARIZOU COM
AS FAMÍLIAS DOS MORTOS

"Eu acho que não vai chegar a esse ponto [a situação dos EUA]. Até porque o brasileiro tem que ser estudado. Ele não pega nada. Você vê o cara pulando em esgoto ali, sai, mergulha, tá certo? E não acontece nada com ele. Acho até que muita gente já foi infectada no Brasil, há poucas semanas ou meses, e ele já tem anticorpo que ajuda a não proliferar isso daí", disse.

Bolsonaro também afirmou que o brasileiro precisa aprender a “cuidar dele mesmo”, e não esperar ação governamental.


“O brasileiro tem que entender que quem vai salvar a vida dele é ele, pô! Não tem que ficar esperando vereador, deputado, senador ou presidente cuidar da vida dele. Se ele não tem capacidade ou não tem amor pelo avô ou pelo bisavô, paciência.

O presidente também voltou a instar que os governadores cancelem as medidas de quarentena e de fechamento do comércio que foram tomadas para conter o avanço da pandemia. Ele sugeriu que as mortes são inevitáveis, e que as consequências econômicas podem ser mais graves. “Lamentavelmente, a nossa vida tem um dia que se esvai”, diz.

Bolsonaro ainda voltou a afirmar que não pretende mostrar o resultado oficial de seus exames para detectar o coronavírus.

O Planalto afirma que os exames do presidente testaram negativo, mas vem se recusando a divulgar os documentos.

"Para que você quer saber? Dorme comigo? Não tô infectado. Minha palavra vale mais que um pedaço de papel", disse Bolsonaro a um jornalista que perguntou sobre a divulgação do exame.

A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas.



Jornalista da Itália compara a pandemia a uma invasão de alienígenas

Movimento antivacina é criminoso, afirma Drauzio Varella

Vídeo: guru de Bolsonaro, Olavo de Carvalho diz que ninguém morreu de coronavírus

Vídeo: Covid-19 elevará o desemprego; e R.R. Soares pede dinheiro

Vídeo: Covid-19 elevará o desemprego; e R.R. Soares pede dinheiro

Psicóloga diz como é possível manter o equilíbrio emocional em tempo de pandemia

Coronavírus faz Centro Adventista cancelar palestra com criacionista

Tribunal de Justiça de Minas obriga casal de religiosos a vacinarem os filhos




Comentários

Post mais lidos nos últimos 7 dias

Padre afirmava que primeiros fósseis do Brasil eram de monstros bíblicos, diz livro de 1817

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Milagrento Valdemiro Santiago radicaliza na exploração da fé

Alunos evangélicos de escola de Manaus recusam trabalho de cultura africana

'Meu filho gay não representa nenhuma ameaça à humanidade'

por Paulo R. Cequinel  em resposta a um leitor no post Milhares de europeus católicos e protestantes pedem desbatismo Para que as coisas todas fiquem sempre muito claras, prezado Jefferson, devo dizer que meu filho mais novo é gay e que decidiu viver sua sexualidade abertamente. Como pai tenho o dever incontornável de, enquanto eu estiver por aqui, defender os valores, a honra, a imagem e a vida do meu menino. Eu, imoral? Meu filho, imoral e anticristão? A cada 36 horas uma pessoa LGBTT é assassinada neste país, e uma das razões, a meu juízo, é a evidente legitimação social que a LGBTT-fobia de origem religiosa empresta aos atos de intolerância e de violência contra essas pessoas que são, apenas, diferentes. Meu filho não ameaça nenhuma família ou a humanidade, como proclamou o nazistão do B16 recentemente. Aos 18, estuda muito, já trabalha, é honesto, é amoroso, é respeitado por seus companheiros de escola (preside o grêmio estudantil) e é gay, e não se esconde, e não

Comissão vai apontar religiosos que ajudaram a ditadura

Pinheiro disse ser importante revelar quem colaborou com os militares A Comissão Nacional da Verdade criou um grupo para investigar padres, pastores e demais sacerdotes que colaboraram com a ditadura militar (1964-1985), bem como os que foram perseguidos. “Os que resistiram [à ditadura] são mais conhecidos do que os que colaboraram”, afirmou Paulo Sérgio Pinheiro (foto), que é o coordenador desse grupo. “É muito importante refazer essa história." Ele falou que, de início, o apoio da Igreja Católica ao golpe de Estado “ficou mais visível”, mas ela rapidamente se colocou em uma “situação de crítica e resistência.” O bispo Carlos de Castro, presidente do Conselho de Pastores do Estado de São Paulo, admitiu que houve pastores que trabalharam como agentes do Dops, a polícia de repressão política da ditadura. Mas disse que nenhuma igreja apoiou oficialmente os militares. No ano passado, a imprensa divulgou o caso do pastor batista e capelão Roberto Pontuschka. De dia ele co

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Pastor homofóbico vai presidir Comissão de Direitos Humanos

Feliciano ficou famoso por seus twitters preconceituosos O pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) vai ser o próximo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Feliciano é conhecido por suas afirmações homofóbicas e preconceituosas. Em 2011, no Twitter, ele escreveu que os resultados de um relacionamento amoroso entre duas pessoas do mesmo sexo são ódio, crime e rejeição. A comissão tem sido presidida por um deputado do PT, mas agora o partido cedeu o cargo para o PSC (Partido Social Cristão), que é da base de apoio do governo. O PSC ainda não anunciou oficialmente a indicação de Feliciano, mas o pastor-deputado confirmou ao Estadão que a escolha do seu nome já foi decidida. A igreja de Feliciano é a Ministério de Avivamento, de Orlândia (SP). Ele dedica a maior parte do seu tempo, como pastor e deputado, a combater o movimento gay pela igualdade de direitos. Em 2012, por exemplo, ao participar do Congresso dos Gideões Missionários de

Comentaristas da Jovem Pan fazem defesa vergonhosa do cristianismo bolsonarista

Pastora Sarah Sheeva fala da época em que era 'cachorrete'

Sarah Sheeva (foto), 39, contou um pouco sobre como era a sua vida de “cachorrete”, de acordo com seu vocabulário, quando acabou o seu casamento. “Eu era igual a sabonete de rodoviária”, disse. “Eu passava de mão em mão e era arrogante quando falava dos meus pecados.” Nesta época, foi ninfomaníaca.