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Ministério Público recorre à Justiça contra nomeação de missionário para a Funai

MP diz que Ricardo Lopes
 é ligado a grupo que se dedica
 a evangelizar índios

O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com uma ação civil pública para suspender a nomeação do missionário Ricardo Lopes Dias para o cargo de Coordenador Geral de Índios Isolados e de Recente Contato da Fundação Nacional do Índio (Funai).

A Procuradoria da República no DF aponta uma série de problemas na indicação, entre eles, evidente conflito de interesses, incompatibilidade técnica e risco de retrocesso na política de não contato adotada pelo Brasil desde a década de 1980, apontando ameaça de genocídio e etnocídio contra os povos indígenas.


Segundo os procuradores, para viabilizar o nome de Dias, a presidência da Funai fez antes uma alteração no regimento interno do órgão, retirando a exigência de que o coordenador da área de isolados seja um servidor de carreira.

O MPF afirma que teve acesso a documentos assinados por movimentos missionários internacionais aos quais Ricardo Lopes Dias é ligado que comprovam o envolvimento da Missão Novas Tribos do Brasil, a que ele pertenceu por dez anos, em um movimento de fazer contatos forçados e evangelizar povos isolados.

Nos documentos, utiliza-se o termo “finalizar a missão” para designar o que os missionários dizem ser uma “comissão” dada por Jesus Cristo em trecho da Bíblia, e que “obriga evangélicos a promoverem a conversão de povos indígenas em todo o planeta”.

Com informação do Ministério Público Federal, O Antagonista e de outras fontes.



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