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Bolsonaro empurra para religiões tratamento de dependentes químicos

Entidades religiosas
 passaram a receber
 mais de R$ 150 mi
 por ano

O presidente Bolsonaro destinou mais dinheiro para entidades religiosas que se destinam ao tratamento de dependentes químicos, terceirizando mais ainda uma atribuição que é do governo.

Sem licitação, o governo firmou contrato com 496 comunidades religiosas. Desse total, 216 já eram conveniadas, havendo, nesse caso, renovação.

O montante do financiamento passou para R$ 153,7 milhões por ano, que é praticamente o mesmo valor com o qual o Governo mantém 331 Caps (Centros de Atenção Psicossocial), para tratamento de transtornos decorrentes de abuso de álcool e drogas.

De acordo com Instituto Pesquisa Econômica Aplicada, o governo federal financia 25% do total das comunidades religiosas, na maioria evangélicas e católicas.

Governos estaduais também subsidiam esse tipo de comunidade.

A destinação dos recursos não é fiscalizada, e casos de maus-tratos a internados, inclusive falta de alimentação, só vêm ao conhecimento público quando são denunciados à imprensa.

Tampouco há um acompanhamento dos resultados desses centros de tratamento.

Psiquiatras e psicólogos afirmam que os resultados são “questionáveis”, além de os recursos públicos, em um Estado laico, ter de financiar atividades da ciência, e não as de religiões.

Com informação de O Globo.





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Comentários

Salvo RARÍSSIMAS excessões, essa tática de "recuperar" dependentes químicos é TIRAR PROVEITO DA DESGRAÇA ALHEIA para ter mais um crente bem fiel. Massa de manobra.
Nada de recuperação real, apenas ADESTRAMENTO à religião e seus (nefastos) valores.

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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