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Dependência química é tratada cada vez mais com religião


Crença ocupa espaço da medicina

A maioria das comunidades do Brasil que trata de dependentes químicos está ligada a uma religião.

Estudo de 2017 do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) revela que, de 2 mil comunidades terapêuticas analisadas, 82,2% recorrem parcial ou integralmente a uma crença.

Entre os recursos terapêuticos, o mais usado é o da espiritualidade, na proporção de 95,6%. Desse total, 55% também adotam medicamentos.


Ed Otsuka, do CRP-SP (Conselho Regional de Psicologia de São Paulo), afirmou que, por causa desse evolvimento religioso, a dependência química é tida mais como um desvio de caráter do que uma doença complexa, que deve ser submetida à ciência médica.

Acredita-se na cura pela fé, por intermédio de orações e cultos, lamentou Otsuka.

O próprio governo estimula o pseudo-tratamento porque libera verba para essas comunidades.

Para as autoridades é mais cômodo porque elas não se ocupam tanto com a questão, empurrando o problema para entidades religiosas.

Não há estudo aprofundado sobre o quanto a religião cura ou deixa de recuperar os dependentes.

O que ocorre em alguns casos é a troca da droga química por outra, a religião.

Com informação do Estado de S.Paulo.




Psiquiatra desaconselha tratar dependente em clínica religiosa

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