Pular para o conteúdo principal

Diretora de colégio católico diz à mãe que luta contra câncer: 'Sua imagem é agressiva'


A aparência
 "assustadora" de
Carol incomodou a
 irmã de caridade
 Loiva (abaixo)

[notícia]

A diretora de um colégio católico particular de Brasília, a irmã de caridade Loiva Urban (foto), disse à mãe de uma estudante que a imagem dela é “agressiva” à sociedade e que ela deveria usar uma peruca ou chapéu. 

Carol Venâncio (foto), a mãe, luta contra um câncer há quatro anos, e seus cabelos caíram em consequência do tratamento de quimioterapia.

No dia que ouviu “o conselho” da diretora, 30 de julho de 2018, Carol chegou em casa chorando e foi amparada pela sua irmã, Camila.

O colégio é o tradicional Notre Dame, cuja mantenedora é a Congregação Nossa Senhora.


Camila contou na rede social que foi à escola exigir uma retratação, mas a irmã de caridade confirmou o que dissera e acrescentou: ‘Sejamos realistas, a imagem dela [da Carol] é assustadora’.

Ela escreveu, também, que a sua sobrinha já vinha sofrendo bulling de suas colegas no colégio por causa do “nojo” da aparência da mãe.

O caso teve forte repercussão na rede social. A irmã Loiva não veio a público para se defender ou dar a sua versão sobre o episódio.

Em nota no site do colégio, a irmã Araci Maria Ludwig, presidente da Congregação de Nossa Senhora, pediu desculpas por “atitudes isoladas” de ofensa.

Loiva foi afastada de suas atividades. Ela tinha assumido a direção de ensino do colégio em janeiro de 2018.

Em seu discurso de posse, ela pediu aos estudantes e pais que refletissem sobre “comportamentos e condutas”.

Carol tirou sua filha do colégio.


Com informação do Facebook, G1 e do Notre Dame e fotos da rede social e do site do colégio.


Religião na escola estimula a intolerância, diz antropóloga

Escola obriga adepto do candomblé a rezar pai-nosso

Escola adventista é condenada por demitir divorciada



Estudante denuncia escola por promover proselitismo católico

A responsabilidade dos comentários é de seus autores.

Comentários

Post mais lidos nos últimos 7 dias

Padre afirmava que primeiros fósseis do Brasil eram de monstros bíblicos, diz livro de 1817

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

'Meu filho gay não representa nenhuma ameaça à humanidade'

por Paulo R. Cequinel  em resposta a um leitor no post Milhares de europeus católicos e protestantes pedem desbatismo Para que as coisas todas fiquem sempre muito claras, prezado Jefferson, devo dizer que meu filho mais novo é gay e que decidiu viver sua sexualidade abertamente. Como pai tenho o dever incontornável de, enquanto eu estiver por aqui, defender os valores, a honra, a imagem e a vida do meu menino. Eu, imoral? Meu filho, imoral e anticristão? A cada 36 horas uma pessoa LGBTT é assassinada neste país, e uma das razões, a meu juízo, é a evidente legitimação social que a LGBTT-fobia de origem religiosa empresta aos atos de intolerância e de violência contra essas pessoas que são, apenas, diferentes. Meu filho não ameaça nenhuma família ou a humanidade, como proclamou o nazistão do B16 recentemente. Aos 18, estuda muito, já trabalha, é honesto, é amoroso, é respeitado por seus companheiros de escola (preside o grêmio estudantil) e é gay, e não se esconde, e não

Alunos evangélicos de escola de Manaus recusam trabalho de cultura africana

Comissão vai apontar religiosos que ajudaram a ditadura

Pinheiro disse ser importante revelar quem colaborou com os militares A Comissão Nacional da Verdade criou um grupo para investigar padres, pastores e demais sacerdotes que colaboraram com a ditadura militar (1964-1985), bem como os que foram perseguidos. “Os que resistiram [à ditadura] são mais conhecidos do que os que colaboraram”, afirmou Paulo Sérgio Pinheiro (foto), que é o coordenador desse grupo. “É muito importante refazer essa história." Ele falou que, de início, o apoio da Igreja Católica ao golpe de Estado “ficou mais visível”, mas ela rapidamente se colocou em uma “situação de crítica e resistência.” O bispo Carlos de Castro, presidente do Conselho de Pastores do Estado de São Paulo, admitiu que houve pastores que trabalharam como agentes do Dops, a polícia de repressão política da ditadura. Mas disse que nenhuma igreja apoiou oficialmente os militares. No ano passado, a imprensa divulgou o caso do pastor batista e capelão Roberto Pontuschka. De dia ele co

Milagrento Valdemiro Santiago radicaliza na exploração da fé

Pastor homofóbico vai presidir Comissão de Direitos Humanos

Feliciano ficou famoso por seus twitters preconceituosos O pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) vai ser o próximo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Feliciano é conhecido por suas afirmações homofóbicas e preconceituosas. Em 2011, no Twitter, ele escreveu que os resultados de um relacionamento amoroso entre duas pessoas do mesmo sexo são ódio, crime e rejeição. A comissão tem sido presidida por um deputado do PT, mas agora o partido cedeu o cargo para o PSC (Partido Social Cristão), que é da base de apoio do governo. O PSC ainda não anunciou oficialmente a indicação de Feliciano, mas o pastor-deputado confirmou ao Estadão que a escolha do seu nome já foi decidida. A igreja de Feliciano é a Ministério de Avivamento, de Orlândia (SP). Ele dedica a maior parte do seu tempo, como pastor e deputado, a combater o movimento gay pela igualdade de direitos. Em 2012, por exemplo, ao participar do Congresso dos Gideões Missionários de

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Comentaristas da Jovem Pan fazem defesa vergonhosa do cristianismo bolsonarista

Pastora Sarah Sheeva fala da época em que era 'cachorrete'

Sarah Sheeva (foto), 39, contou um pouco sobre como era a sua vida de “cachorrete”, de acordo com seu vocabulário, quando acabou o seu casamento. “Eu era igual a sabonete de rodoviária”, disse. “Eu passava de mão em mão e era arrogante quando falava dos meus pecados.” Nesta época, foi ninfomaníaca.