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Batman se assume como ateu ao afirmar que 'acostumava' crer em Deus


Bruce é questionado
 por uma senhora
que frequenta
 igreja há 20 anos

[opinião]

Uma senhora religiosa pergunta a Bruce se ele acredita em Deus.

Bruce responde que “sim”, mas acrescenta que “acostumava” acreditar.

O diálogo está na edição 53 do HQ do super-herói, com roteiro de Tom King e arte de Lee Weeks.

Fãs do Batman acham que Batman se assumiu como ateu.

Na minha interpretação, Bruce/Batman foi dúbio.


Dizer “eu deixei de acreditar em Deus” é mais forte do que admitir que “eu acostumava acreditar em Deus”. Parece que ele está mais para agnóstico do que para ateu.

Talvez a intenção do roteirista tenha sido deixar a questão na penumbra, o que é mais do feitio do atormentado “Cavaleiro das Trevas”.

De qualquer forma, entre tantos super-heróis crentes — o Super-homem chega a ser uma metáfora de Cristo —, faz sentido haver não um, mas vários personagens de HQ ateus, neste momento em que as sociedades mais desenvolvidas se secularizam rapidamente, colocando a religião em seu devido lugar, no foro íntimo.

Com informação do site Limonandus e outras fontes, reprodução do HQ.


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A responsabilidade dos comentários é de seus autores.

Comentários

Batman foi dúbio em sua declaração? Que tipo de artigo é esse?
Batman, assim como Deus, não existe. Confere?
Ou o louco aqui sou eu?
betoquintas disse…
Caramba, o Azarão foi mais rápido. Mas e engraçado o Paulo citar Batman/Bruce Wayne como... referência. Será que o Paulo está considerando aceitar a existência de pessoas que não tem evidência? 😂
betoquintas disse…
essa notícia saiu também no patheos, no canal do ateísmo.
meu comentário, em inglês: So, an abstract person, that doesn't have evidence of existence, can be a reference? please, tell me again how hard is to an atheist don't believe in spirits, souls, entities or gods?

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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