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Igreja Católica se beneficia com o furor reivindicatório evangélico


Bispos ficam quietos
e pegam carona no
ativismo evangélico
[opinião]

Com exceções, a prioridade de parlamentares evangélicos é tirar proveito do poder público para suas igrejas.

Eles estão mais interessados em proteger a própria pele do que "salvar almas".

Vereadores, deputados e senadores evangélicos estão sempre tentando uma isençãozinha de tributo aqui e outra ali, e têm conseguido, como no caso de ICMs de contas de água e luz em vários Estados.

Como esses parlamentares ainda não tiveram a cara de pau de reivindicar mamatas apenas para suas denominações religiosas, a Igreja Católica tem sido beneficiada pelo furor reivindicatório evangélico.


A Constituição já garante às igrejas imunidade em relação a tributos devidos à União, como o sobre patrimônio, entre outros.

Assim, querer obter mais do que isso representa um abuso dos cofres públicos, aos quais têm faltado recursos para atender a população carente, com mais saúde, educação e segurança.

A desfaçatez de parlamentares evangélicos é tanta, que eles tentaram obter um perdão para a dívida de R$ 920 milhões que as igrejas (incluindo as católicas) têm com impostos atrasados em atividades não religiosas.

A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros) ficou quietinha em seu canto, não deu um pio contra a imoralidade, certamente porque a Igreja Católica não deixaria de se beneficiar, caso houvesse aprovação.

Assim tem sido em relação a outras iniciativas evangélicas de cavalgar nas costas dos brasileiros.

Apesar disso, veja só, a CNBB gosta de posar de defensora dos fracos e oprimidos.


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