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Juiz manda Gospel + deletar texto que mente sobre ateu



O juiz Roberto Pivanti, de Itaperuna (RJ), determinou ao Gospel + que delete o texto que copiou (sem dar crédito) do site Paulopes, alterando-o com uma mentira para prejudicar o escritor e ateu militante Eduardo Banks.

Site adulterou texto
 que copiou de Paulopes
para denegrir Banks
Trata-se do texto MP-RJ pede anulação de lei que obriga escolas a terem Bíblia, de 6 de janeiro de 2015. O MP tinha sido movido por uma representação de Banks.

Renato Cavallera, que assinou o texto como fosse dele, sem ouvir o “outro lado”, o ateu, acrescentou que Banks era autor de uma proposta de alteração da Lei Áurea.

Em ação de responsabilidade civil por danos morais, com pedido de uma decisão cautelar, o ateu militante argumentou que o Gospel + “extraiu a observação feita pelo autor [da ação, Banks] perante o jornalista Paulo Roberto Lopes de que a Lei da Bíblia não respeita a separação entre Estado e Igreja, para, em seu lugar, incluir a afirmação, completamente inverídica, de que o autor teria apresentado um pedido para indenizar descendentes de antigos escravocratas".

Pivanti deu ao site evangélico a opção de manter o texto, desde que retire o trecho calunioso. Se não o fizer, pagará multa diária, até o total de R$ 2.000.

Banks é autor de várias iniciativas judiciais em defesa do Estado laico brasileiro. Tem obtido êxito em vários casos, incluindo o da lei que obrigava as escolas públicas e privadas do Rio a terem um exemplar da Bíblia.

Em contrapartida, ele tem sido alvo na internet de uma campanha de descrédito, sustentada principalmente por evangélicos fundamentalistas.

Com informação da ação de Banks e de outras fontes e ilustração de Attilio Mussino (1878-1954) para Avventure di Pinocchio, de Carlo Collodi, edição R. Bemporad e figlio, de 1911.



Site Gospel Mais copia texto de Paulopes sem dar crédito


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