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Malafaia atribui união gay ao modelo ateísta de sociedade



O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, afirmou que a união gay faz parte de um modelo ateísta humanista que a esquerda ideológica quer impor à sociedade do Ocidente, em substituição ao paradigma cristão-judaico.

Pastor afirmou que a
esquerda quer substituir
o modelo cristão-judaico
 “A esquerda quer desconstruir a heteronormatividade”, disse em entrevista à revista Exame. A afirmação de Malafaia é semelhante ao pronunciamento feito pelo papa Bento 16 no dia 19 de janeiro segundo o qual a união entre pessoas do mesmo sexo e a teoria do gênero pertencem a “uma antropologia de fundo ateu”. “Os cristãos devem dizer ‘sim’ à aliança entre homens e mulheres no casamento”, afirmou o papa na oportunidade.

Malafaia reafirmou na entrevista que não aceita a união gays porque, entre outros problemas, é prejudicial à educação das crianças. “Imagine esses homens esses homens desajustados ou essas mulheres produzindo problemas para os filhos”.

Falou que os consultórios de psicólogos “estão cheios de crianças criadas só por mãe ou só por pai”. “O resultado das crianças criadas por gays a gente vai ver daqui a 30, 40 anos.”

O pastor negou que as acusações de que defende “a cura gay”, porque, segundo ele, o que existe é “reorientação” sexual oferecida pelas igrejas, e não pelos psicólogos. “Aconselhamos, usamos elementos espirituais, oramos.”

“Ninguém nasce gay, não tem gene gay, hormônio gay” afirmou. “Essa do ativismo gay de querer se comparar com raça é piada. Raça ninguém escolhe. Ser gay é preferência, aprendida ou imposta. Não existe prova científica de que alguém nasce homossexual.”

Malafaia confirmou na entrevista que vai processar a revista Forbes por causa da reportagem onde aparece como o terceiro pastor mais rico do Brasil, com fortuna estimada em R$ 300 milhões. “[Foi uma] safadeza.”

Também disse que está preparando a papelada para acionar judicialmente nos Estados Unidos o site Avaaz pela “cachorrada” de ter deletado uma petição com 65.000 adesões pela não cassação do seu registro de psicólogo.

Falou ainda sobre a evolução das espécies (“é uma teoria, pelo amor de Deus, e eles veem como uma verdade”), aborto (“o embrião já é uma pessoa porque ele não pode ser outra coisa”) e a eutanásia (“Que eutanásia, que nada. Ser humano não é Deus”).

Íntegra da entrevista.



Petição de apoio a Malafaia era lobby homofóbico, diz Avaaz


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