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Feto não é gente, diz hospital católico acusado de negligência

St. Thomas More, de Canon City, Colorado (EUA)
Hospital pertence a organização
que afirma ser contra o aborto
Acusado de negligência por causa da morte de uma paciente grávida, sem que fosse feita uma cesariana para salvar os bebês da gestação, o hospital católico St. Thomas More, de Canon City, Colorado (EUA), argumentou na Justiça, em sua defesa, que fetos não são pessoas, o que contraria a doutrina contra o aborto da Igreja.

A notícia está tendo forte repercussão nos Estados Unidos porque, segundos alguns, seria uma prova da hipocrisia da Igreja Católica.  Além disso, os bispos têm criticado duramente o presidente Barack Obama por querer obrigar todos os hospitais, o que inclui os católicos, a dar assistência às mulheres que necessitem de contraceptivos.

No dia do ano novo de 2006, Lori Stodghill, 31, grávida de sete meses de gêmeos, chegou ao St. Thomas More com falta de ar e vomitando. Uma hora depois, ela morreu de um ataque cardíaco porque, segundo acusação de sua família, os médicos não desentupiram uma artéria. Os bebês em gestação morreram em seu ventre.

O guarda de prisão Stodghill de Jeremy, marido de Lori, em seu nome e no de uma filha de dois anos, moveu uma ação contra o hospital porque, segundo ele, os médicos, quando perceberam não ser possível salvá-la, deveriam ter feito uma cesariana. Foi então que, para não ser condenado, o hospital argumentou que feto não é gente.

O St. Thomas More é uma das 170 unidades de saúde espalhadas por 17 Estados de uma organização católica, que no ano passado declarou ativos de US$ 15 bilhões.

Em seu material promocional, a organização afirma que, por praticar “o ministério de cura da Igreja Católica”, segue com “fidelidade o Evangelho”, o que significa, entre outras coisas, ser contra o aborto e o controle de natalidade.



Nas próximas semanas, o  Supremo Tribunal Federal deverá dar uma sentença para o caso. Mas desde já os bispos de Colorado estão prometendo fazer uma "revisão completa" das "políticas e práticas" do sistema católico de saúde sem fins lucrativos, para torná-las mais adequadas aos dogmas da Igreja.

Com informação do The Independent Colorado e foto do Flickr.

Igreja se desliga de hospital que fez aborto para salvar mulher
dezembro de 2010

Comentários

André disse…
Certo... Feto não é gente, mas um punhado de células é?

A igreja, como sempre, se contradizendo e sendo hipócrita.
ahezir disse…
Nada como um pouco de catolicismo para adoçar a vida!
.
.
.
NOT!
\m/arcio disse…
Não estou surpreso. Apenas a velha hipocrisia de sempre. Louvado seja o todo poderoso dinheiro.
Junior Silva disse…
A Maior hipocrisia é HOSPITAL e CATÓLICO em uma frase.
HOSPITAL = CIÊNCIA
CATÓLICO = IGREJA.

Aff, dá nojo da igreja.
Anônimo disse…
Uma coisa é fato religiosos de toda espécie gosta de gritar de que ateus são a favor do aborto , isto é uma mentira que eles usam pra tentar denegrir quem é ateu( OBS NÃO FUNCIONA ESSES ATAQUES , PORTANTO RELIGIOSOS DESISTA DISSO PORQUE É PAPO FURADO DE VOCÊS CABEÇA VAZIA) ..Na verdade nós não somos tiranicos e sabemos que cada um cuida da sua vida , se uma mulher quer abortar isto é problema dela com a consciência dela ..mais o aborto como muitos sabem é um problema pública , já que muitas mulheres recorrem a glandestinidade , já que não acham nenhum amparo legal para realizar o aborto , muitas dessas mulheres acabam morrendo. Lógico que sempre vai existir quem é totalmente contra , mais esses nunca vão pedir pra tirar o feto de dentro da outra barriga e por na dele pra ele criar(já que são homens que ficam com este mimimi) , e ele nunca vai querer um bebê nascido de uma gravidez forçada pra criar , e nem a igreja vai querer.

Mais eu acredito que eles fizeram tudo isto de propósito.
Anônimo disse…
mais o aborto como muitos sabem é um problema de saúde pública , já que muitas mulheres recorrem a clandestinidade.

Demo disse…
Todas as religiões dogmáticas formais são falaciosas e nunca devem ser aceites como palavra final por pessoas que se respeitem a si próprias. Hipácia de Alexandria

«…o hospital católico St. Thomas More, de Canon City, Colorado (EUA), argumentou na Justiça, em sua defesa, que fetos não são pessoas, o que contraria a doutrina contra o aborto da Igreja.»

Este é o maior insulto á inteligência, seriedade e dignidade dos crentes.

Religião é isto mesmo, conveniência.
Promovem-se conceitos (ou será preconceitos) morais e por conveniência, adultera-se o sentido desses mesmos preconceitos.

Religião é isto mesmo, mediocridade.
Promove-se a mentira e (citando Christopher Hitchens) : “justifica-se o injustificável suprimindo facilmente qualquer remorso por falta de escrúpulo.”

O problema não está em saber se o argumento utilizado está certo ou errado – quanto a mim está certíssimo –, o problema é promoverem um conceito (ou será preconceito) que é adoptado por “servos” subservientes que, organizados, confrontam, insultam e intimidam todos aqueles que discordam deles e agora, no aperto da justiça, é adoptam e elevam a “verdade absoluta” exactamente o contrário do que defendiam.

Para quem não está condicionado á partida por superstições e preconceitos religiosos, sabe que, efectivamente, o argumento é válido mas para quem adoptou sempre uma postura em defesa do oposto tem aqui uma hipótese de perceber o significado real da “verdade” proposta.

Será que vamos ver manifestações de crentes indignados ou iremos assistir apenas a um episódio da “islamização” cristã na defesa do dogma que, em nome de um deus, tudo é admissível?

Aonde está a seriedade e dignidade deste comportamento?
Aonde está a verdade? Ou será apenas a verdade da mentira?

A autêntica liberdade do ser humano é permanecer não contaminado por
superstições e crenças injustificadas que deformam a percepção da realidade.

Anônimo disse…
Sou pró-escolha e concordo que um feto, ao menos, quando incapaz de sobreviver fora do útero e sem o cérebro suficientemente formado realmente não é gente.

Mas, este não é o ponto, o ponto é a ironia da instituição católica usar pela primeira vez na história de uma verdade científica, quando defendem o exato oposto com absurda e insana veemência.

Pena que seja para encobrir sua incompetência.
Anônimo disse…
Agora feto não é gente, né? Quando interessa, não é! Que hipocrisia! É bom VOCÊS rezarem pra Deus não existir, porque não tenho dúvida que o inferno com certeza estará cheio de CATÓLICOS!
Besaliel disse…
O problema é que pra trabalhar num hospital Católico não precisa necessáriamente ser católico. Eu fiz estágio em vários e convivi com um monte de gente que discorda das doutrinas católicas, pessoas inclusive com cargos de responsabilidade.
UM Hospital quer se diz católico não é A Igreja Católica. Portanto o que o sr está fazendo é uma generalização absurda .E está induzindo os outros ao seu erro de considerar a Igreja como hipócrita por causa do comportamento de um hospital. É como eu julgar todos os blogs do mundo como mentirosos porque o do senhor é mentiroso.
*Sniff sniff*

Sinto cheiro de hipocrisia no ar...
Anônimo disse…
se a igreja católica não é hipócrita, então que emita uma nota CONDENANDO o hospital! o que eles fizeram, segundo a própria DOUTRINA CATÓLICA, é ASSASSINATO! sejam coerentes com seus dogmas pelo menos!
Anônimo disse…
A igreja É hipócrita e não é só por esse caso, esse é só mais uma amostra.
Mara disse…
Infelizmente acontecem absurdos neste mundo sim, porém é fato que isto acontece em qualquer hospital.
Em todos os hospitais são contratadas pessoas de diversas religiões ou seitas, inclusive pessoas com cargos de responsabilidade e que devem ter falado em nome deste hospital. São pessoas que não aceitam os dogmas da Igreja e acabam por seguir seus próprios conceitos para dirigir o seu ambiente de trabalho (neste caso o hospital).
Ou pode ser que não... pode ser que realmente os dirigentes deste hospital sejam católicos e tenham cometido este tremendo absurdo, mas acredito que não devemos generalizar os fatos e levar as pessoas a considerarem a Igreja Católica como hipócrita por causa do comportamento de um hospital, ou por mau comportamentos de alguns dirigentes (padres, bispos, etc). Falo não só pela Igreja Católica mas por qualquer outra religião ou seita... Somos humanos e erramos, só não podemos permanecer no erro... isso sim é uma hipocrisia...
Felipe... disse…
Na hora do aborto ele é gente né?
Anônimo disse…
Se houve alguma hipocrisia só pode ser no caso de os advogados que utilizaram esse argumento serem "católicos". Mas que é interessante é... uma estupidez de uma instituição e/ou pessoa de orientação católica e já tem gente dizendo que a Igreja Católica é hipócrita.
Anônimo disse…
Infelizmente acontecem absurdos neste mundo sim, porém é fato que isto acontece em qualquer hospital.
Em todos os hospitais são contratadas pessoas de diversas religiões ou seitas, inclusive pessoas com cargos de responsabilidade e que devem ter falado em nome deste hospital. São pessoas que não aceitam os dogmas da Igreja e acabam por seguir seus próprios conceitos para dirigir o seu ambiente de trabalho (neste caso o hospital).
Ou pode ser que não... pode ser que realmente os dirigentes deste hospital sejam católicos e tenham cometido este tremendo absurdo, mas acredito que não devemos generalizar os fatos e levar as pessoas a considerar a Igreja Católica como hipócrita por causa do comportamento de um hospital, ou por mau comportamentos de alguns dirigentes (padres, bispos, etc). Falo não só pela Igreja Católica mas qualquer outra religião ou seita... Somos humanos e erramos, só não podemos permanecer no erro... isso sim é uma hipocrisia...
Anônimo disse…
Sou católico, e portanto você deve saber que acho o argumento inválido. Concordo em quase tudo com seu comentário. O comportamento a que se refere a notícia é desprezível. No entanto, e você pode me explicar melhor se achar necessário, o seu raciocínio não me parece muito lógico: Bem, uma instituição católica foi hipócrita ao utilizar em um caso de erro médico um argumento que contradiz a doutrina católica, logo a religião é um mal para a humanidade e todas as ideias que nascem de (pre)conceitos religiosos devem ser negadas.
Hein?
G.O.D. disse…
Pois é.
Dai o ateu chega e diz
''A religião promove a intolerância e separa as pessoas''
Rapidamente na primeira demonstração clara de alguém que vai contra o que a maioria do grupo pensa...prontamente um grupo..esse mesmo que considera que a religião separa as pessoas...vai lá e generaliza.
Parabéns, soa tão hipócrita quanto.

Sobre o texto..existe até grupo de cristãs pró aborto aqui no Brasil. Católicos..ou melhor, a Cristandade em si..não é um grupo dogmático ao contrário da crença popular.

Provavelmente eles serão punidos pela lei da igreja e também pelas seculares. Aborto já não é bom. Ainda mais quando a família não quer.
Anônimo disse…
Vou ter que concordar com o crentalhão, tem muita gente generalizando aqui.
Antes de mais nada, esta notícia, postada hoje como se fosse atual, é um fato que ocorreu em 2006.

Ao prezado que pediu a nota de repúdio da Igreja contra este crime, aqui está ela, caso saiba ler em inglês, claro:

Colorado Bishops Respond to Catholic Health Initiatives Allegations



The Catholic bishops of Colorado learned recently of the deaths of Lori Stodghill and her two unborn children, which took place at St. Thomas More Hospital in Cañon City, Colo. in 2006. We wish to extend our solidarity and sympathy to Lori’s husband Jeremy, and her daughter, Elizabeth. Please be assured of our ongoing prayers.

From the moment of conception, human beings are endowed with dignity and with fundamental rights, the most foundational of which is life.

Catholics and Catholic institutions have the duty to protect and foster human life, and to witness to the dignity of the human person—particularly to the dignity of the unborn. No Catholic institution may legitimately work to undermine fundamental human dignity.

Catholic Health Initiatives is a Catholic institution which provides health care services in 14 states, providing care to thousands of people annually. Catholic Health Initiatives has been accused by some of undermining the Catholic position on human life in the course of litigation. Today, representatives of Catholic Health Initiatives assured us of their intention to observe the moral and ethical obligations of the Catholic Church.

The Catholic bishops of Colorado are not able to comment on ongoing legal disputes. However, we will undertake a full review of this litigation, and of the policies and practices of Catholic Health Initiatives to ensure fidelity and faithful witness to the teachings of the Catholic Church.



Most Rev. Samuel J. Aquila, S.T.L., Archbishop of the Archdiocese of Denver

Most Rev. Michael Sheridan, S.Th.D, Bishop of the Diocese of Colorado Springs

Most Rev. Fernando Isern, Bishop of the Diocese of Pueblo

http://www.archden.org/index.cfm/ID/9767

No mais, apenas insisto, um fato isolado como este, postado hoje como se fosse notícia de ontem, é um caso de 6 anos atrás. Mais uma indução ao erro do blogueiro.

Lamentável.
Anônimo disse…
Parabéns aos responsáveis do hospital. Argumento ridículo e contraditório. A partir do momento em que um paciente necessita de atendimento, os julgamentos e as opiniões devem ser mantidos a parte. Paciente necessita de atendimento independente de ser ladrão, mulher, gay, etc...
Paulo Lopes disse…
O caso é atual, sim. A mulher morreu em 2006, mas só agora é que vai sair uma sentença. Se o Bento tivesse visto a fonte de minhas informações saberia que é um texto de um jornal de Colorado do dia 23 de janeiro de 2013, ou seja, de quarta-feira. Há outros textos desta semana disponíveis na internet. Basta saber pesquisar.
Anônimo disse…
Deus todo poderoso criador do céu e da terra , para de envergonhar teus seguidores porque senão eu vou subir ai no céu e enfiar uma batata quente no seu rabo divino. Tsc tsc
Demo disse…
Este é apenas um episódio. Savita Halappanavar foi “protagonista” de outro episódio. Malala Yousafzai também tem uma história para contar. Tudo isto em nome de um deus.

O próprio ideal de tolerância religiosa – com origem na ideia de que os seres humanos devem ser livres de acreditar naquilo que quiserem sobre Deus –, é uma das principais forças que, por promover divulgações erradas sobre imaterialidades, exclui a possibilidade de admissão de erro.

Quando se bombardeia uma pessoa com toda a espécie de conjecturas, com a persistência com que as religiões têm feito, consegue-se força-la a um estado de obscurantismo de raciocínio lógico que renegam qualquer linha de pensamento antagónico.

Estes são os princípios de acção, são os processos através dos quais o nosso entendimento do mundo é representado e validado para orientar o nosso pensamento.
A partir daqui a liberdade de pensamento deixa de existir e a coexistência com a liberdade dos outros torna-se complicada.
Anônimo disse…
Pois é, o isprito santu que guia a ICAR é tão imcompetente que admite esses disparates entre seus fiéis.
Se fosse obra de algo realmente onipotente, não haveria essas mazelas
É admissivel que isso ocorra. O que não é admissivel é que se acredite que essa facção religiosa (ou outra qualquer) realmente seja regida por um deusão fodão a ponto de se deixar guiar moralmente poe esse estrume.


ATT Estuprador do espírito santo.
Anônimo disse…
o Huffington Post também deu a informação hoje. O tal de Frei Bento, portanto, perdeu uma excelente oportunidade para ficar quieto.
Demo disse…
Frei Bento

Não sou advogado de defesa, não estou mandatado para defender o que quer que seja, nem estou minimamente preocupado que você tenha considerado este espaço como mentiroso.

O meu comentário fica a dever-se ao facto do Sr. (Frei Bento?), de forma indignada, denunciar como absurdo a divulgação de uma notícia que atinge indirectamente (ou será directamente?) a sua crença. Um absurdo que, segundo a sua óptica, induz ao erro de se considerar a Igreja como hipócrita por causa do comportamento de um hospital (palavras suas).

O hospital não é efectivamente a Igreja mas, está intrinsecamente associado á Igreja. Está certamente unido umbilicalmente á Igreja porque promove “o ministério da cura da Igreja Católica”, (o que quer que isto seja) seguindo com “fidelidade o Evangelho”.

Assim sendo, as “leis” de gestão desse hospital estarão certamente alicerçadas nas linhas orientadoras da Cúria Romana e todos os procedimentos serão certamente orientados por destacados elementos capazes de sujeitar a supervisão ao “ferro arbítrio” da ideologia eclesiástica.

Acredito que proceder a uma acusação através de argumentação falaciosa não é uma metodologia séria mas sim, uma manifestação de espasmos de intolerância porque, o fundamentalismo exclui por natureza a possibilidade de admissão de erro.
Anônimo disse…
Vish...esse ai contribuiu bastante pra discussão.
Ops...nem eu.
Anônimo disse…
Ei, espertinho, o advogado utiliza o argumento com a anuência do cliente. Arranja outro argumento para querer livrar a cara da Igreja.

Ruggero
Anônimo disse…
Eu sou ateu e sou a favor de que fetos saudáveis tenham direito à vida. Ainda mais nesse caso, em que poderiam ter sido salvos e ainda teriam o pai e demais parentes para cuidar dos mesmos. E esses cretinos da religião ainda se dizem preocupados com embriões, células, óvulos, gametas...

Ruggero
Lia de Souza disse…
Hospitais católicos ou não, como fica a questão do juramento médico? No Brasil sabemos que o médico jura atender em qualquer circunstância. No estrangeiro também fazem o juramento? Não é caso de falta de ética médica alegar e usar dogmas religiosos para deixar de atender uma pessoa? Há um código de ética médica internacional que sirva de parâmetro?
ScloRAh disse…
A declaração do hospital foi hipócrita sim e NÃO TEM PERDÃO.
Por que nenhuma mulher é perdoada quando decide fazer um aborto. Então não existe isso de "foi só UMA instituição". Não importa, todos são responsáveis pela ideologia que decidem seguir. Se esse hospital cometeu essa gafe, ou a Igreja se explica sobre o assunto, ou o hospital deve ser banido da comunidade católica - não pode haver um representante católico falando contradições.

SEM PERDÃO!

E quanto a questão de feto ser gente ou não... isso não vem ao caso. Quem começou com essa BOBAGEM de discutir se feto é gente foram os próprios cristãos. A questão não é essa, a questão é: para o médico, uma criança ainda na barriga tem que ser salva assim como qualquer pessoa. O médico não decide se um feto tem direito a vida ou não, essa decisão cabe única e exclusivamente a mãe, ou pai, ou responsável. Se o pai da criança dissesse: "Quero que salve minha esposa, não importa se tiver que custar a vida do bebê." Aí sim, faria todo sentido.

O que é importante salientar aqui é que a escolha NÃO É DO MÉDICO, NÃO É DA IGREJA, NÃO É DEUS! É da mãe, é do pai, é de quem for criar aquela criança. Ponto final! A obrigação do médico é tentar salvar, só isso.

Qualquer decisão médica precisa ser autorizada pela família, isso é básico e as pessoas esquecem só por causa desse maldito tabu ridículo.
ScloRAh disse…
O pessoal viaja na maionese, muda de assunto. A questão aqui não é se o feto é gente ou não. Essa indagação estúpida foi inventada pelos religiosos pra desviar os argumentos a favor do aborto.

A questão é: quem decide se o feto deve ser salvo ou não é a família. Isso não é decisão do hospital.
Ou seja, o argumento do hospital não só foi hipócrita com relação a doutrina católica como também foi irresponsável com relação a prática profissional. Porque não cabe ao médico tomar decisão sobre se ele deve ou não salvar uma pessoa, feto, qualquer coisa. Se ele tinha dúvidas, que perguntasse à família. De qualquer maneira, em uma emergência, o médico deve tentar salvar a mãe ou quem tiver mais chance de sobreviver.
O hospital alegou isso? Não! Alegou uma coisa absurda até para os ouvidos de um ateu.

Uma coisa que os religiosos ainda não entenderam sobre essa questão é: não importa se você acha que o feto é gente. Que o zigoto é gente. Que o espermatozoide é gente. Isso é uma coisa SUA! E só SUA! E você não deve impor isso a ninguém, mas se tratando da SUA família, você tem total direito de exigir o que você achar que é certo.
Mas não... eles têm que vir ditar regras na vida DOS OUTROS. É simples, se você, como religioso, quer ser respeitado, respeite a religião (ou falta de) dos demais. Não dê pitaco no que não te diz respeito. Cuide de sua vida.
CAMARGO disse…
Bem isso Lia de Souza...
..................................
Não interessa se o hospital é católico, judeu, ou público...
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O importante é salvar vidas...e tem o juramento de hipócrates...
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Agora eu pergunto...QUANTOS HOSPITAIS OS EVANGÉLICOS MANTÉM???
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Falem ai...pois din-din dos otários eles recebem e muito...
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Agora...emissoras de rádio e TVs eles tem de montão...kkkkk
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CAMARGO

CURITIBANOS - SC
Bem, me pediram uma manifestação de repudio da Igreja à atitude do Hospital. Eu postei a nota. Agora parece que não basta a nota de repudio, devemos acabar com a Igreja Católica para satisfazer aos senhores. Lamento, tal fato não ocorreu durante os 2000 anos da Igreja, desde o Império Romano até hoje em dia a Igreja superou e venceu todos os seus inimigos, sejam eles os poderes de Roma imperial, sejam as heresias , sejam os povos ditos bárbaros, seja a reforma protestante, seja a revolução francesa, seja o racionalismo do século 19, sejam as ditaduras de direita ou de esquerda do século 20, todos foram deixados falando sozinhos. Portanto, como destruir a Igreja de Cristo é impossível pela promessa de Seu Fundador de que as portas do inferno não prevaleceriam contra ela, agora tem o Hospital e o seu aborto. E nada adianta postar aqui todos os documentos da Igreja condenando o aborto, nada adianta postar aqui as orientações do papas contra este terrível crime,poque não é isto que os senhores querem ler. Querem ler que um Hospital não sei de onde praticou o aborto num dia qualquer de um ano qualquer. Me sinto por um lado feliz, pois vejo que mesmo ateus irreligiosos e protestantes que nos odeiam imensamente, são contra o aborto ( ou estou errado nas minhas conclusões?)Por outro lado , me sinto feliz que a Igreja a quem sirvo com minha vida , não transigiu na sua doutrina. Quero lembrar aos meus ilustres ofensores que quando digo que UM hospital não é a Igreja Católica, quer dizer isso mesmo; assim como uma PUC como a de S.Paulo,apesar de parte de seus alunos terem feito uma sinistra provocação em que degolavam o papa porque o Cardeal decidiu escolher como reitora uma candidata que não era do agrado dos degoladores. Nenhum aluno degolador foi expulso da PUC-SP, e a PUC- SP continua sendo Pontifícia, apesar de parte de seu alunato ser degolador de papas.O sr dono do Blog que me mandou pesquisar sobre esta noticia, ouso sugerir que pesquise também na internet as notas , pronunciamentos de bispos e de papas, livro, encíclicas, etc que condenam esta prática hedionda.E continuo afirmando, assim como não posso chamar todos os blogs de mentirosos por causa do seu, não se pode chamar a Igreja de abortista porque UM hospital, entre os milhares de hospitais católitos do planeta praticou UM aborto.
É o que me cabe esclarecer.
Um abraço a todos.
Demo disse…

Frei Bento

O Sr. está errado. Quando alguém apresenta uma justificação que consideramos errada ficamos na dúvida se a responsabilidade do erro fica a deve-se á ignorância ou a mentira deliberada. No seu caso é a conveniência.

A questão não era saber se a Igreja era avessa á interrupção voluntária da gravidez (isto já todos sabemos) ou se o hospital, era ou não, propriedade da Igreja (isto também) mas sim, saber se a atitude do hospital, durante a defesa judicial, foi ou não hipócrita e se por consequência a Igreja deveria ser co-responsabilizada.

O senhor sabe, e eu sei que o senhor sabe que, por raciocínio lógico, o seu primeiro comentário foi inapropriado e, impulsionado por resíduos de intolerância em consequência dos comentários que o refutavam procurou justificar-se, agredindo.

Os acidentes hospitalares, ou clínicos, ainda são, hoje em dia uma realidade, e o beneficio da dúvida deve ser concedido a todos aqueles que se esforçam por manter viva a esperança dos que fragilizados se entregam nas suas mãos, porque como humanos que são, também estão susceptíveis ao erro.

«… pois vejo que mesmo ateus irreligiosos e protestantes que nos odeiam imensamente…»

Não queria deixar de comentar este lapso ou erro de raciocínio:

Ao contrário do que pretende fazer crer, não são os ateus que promovem o ódio. Não caro Frei Bento, todo o ateu tem consciência que a omnipotência de Deus limita a liberdade e sem ela a coexistência com a liberdade dos outros torna-se complicada.

Não são os ateus que insistem em fazer passar a ideia de que a mera crença sem justificação é a verdade. Não são os ateus que apresentam um ser supremo, generoso e benevolente, mas decidido a enviar para o inferno aqueles que não cumpram as suas exigências.

Não são os ateus que teimam em fazer passar a ideia de que meras células indiferenciadas são seres vivos. Promover a ignorância apelando á ignorância dos outros é duplicidade intelectual.

Disponha
O cérebro do feto se forma logo em 2 semanas de gestação, e a partir do 6 mês pode viver fora do corpo, com aparelhos, tal como uma pessoa adoecida ou vitima de acidente que precise de internação.
Eu só acho q a atitude de algumas pessoas não pode ser levada em consideração para caracterizar toda a crença católica ou qualquer outra.

Não sou católica, sou evangélica e o mais importante, sou mãe! Independente do que eles achavam o dever da medicina é fazer tudo que pode...e eles não fizeram, mas isso não significa que ninhguém faria...católico ou não!
Anônimo disse…
quanta ignorância a gente vê por ai. Mas é melhor enxergar e ouvir do que ser cego e mudo.

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