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Candidata nega que vai transformar cidade 100% evangélica

Pastora afirma ter sido vítima de falso material de publicidade


A pastora Dolores de Oliveira Souza, 52, candidata eleita pelo PSDB a vice-prefeita de Ibirité (MG) na chapa do Pinheirinho (PP), negou que vá perseguir a Igreja Católica, diferentemente, portanto, do que diz uma carta distribuída durante a campanha eleitoral atribuindo a ela a intenção de tornar a cidade “100% evangélica em 4 anos”.

Ibirité tem quase 150 mil habitantes e fica a 25 km de Belo Horizonte. Pinheirinho e Dolores foram eleitos com 33.065 votos (43,71% do total).

“Esse material [uma carta com seus supostos compromissos de governo] foi jogado nas ruas de madrugada dois dias antes das eleições”, afirmou ela ao Gospel Prime.

“Eu jamais faria uma coisa dessas.”

Foi outro site evangélico, o Genizah, que publicou um facsimile da referida carta, onde consta que a pastora da Igreja do Evangelho Quadrangular teria listado como suas prioridades, se eleita, itens como acabar com as procissões e com os feriados católicos, retirar as imagens de santos das repartições públicas e dificultar ou impedir a construção de novos templos católicos.

Ela afirmou que não faria propostas como essas, porque tem um histórico a preservar de 30 anos como pastora. Além disse, afirmou, nem ela, nem a sua denominação pregam a intolerância religiosa.

“Eles [adversários políticos] pegaram meu nome, o nome da igreja e o endereço para fazer essa carta”, afirmou. A pastora desconhece os nomes dos autores da farsa. Disse que, se souber, vai processá-los.

As promessas da candidata, e
segundo seus adversários políticos






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Ex-freira Elizabeth, 73, conta como virou militante ateísta

'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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