Pular para o conteúdo principal

TJ confirma decisão que exclui Lutadores da Fé dos games do UOL

Usuário escolhe quem luta com quem 

A 4ª Câmara de Direito Privado do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo confirmou em votação unânime a sentença de primeira instância que determinou que o UOL (Universo On Line) retirasse do site Clickjogos o Faith Fighter (Lutadores da Fé ou Combate da Fé).

O TJ apenas reformou a parte da sentença que obrigava o provedor a pagar indenização de R$ 30 mil por dano moral coletivo à Mesquita Muçulmana da cidade de Barretos (SP), a autora da ação judicial contra o UOL.

O provedor e a mesquita decidiram não recorrer da decisão do TJ.

No Faith Fighter, figuradas sagradas como Deus, Buda e Jesus lutam artes marciais entre si. No entendimento da mesquita, o game é ofensivo ao profeta Maomé. Nenhum líder de outras religiões fez até agora objeção ao jogo.

O desembargador Ênio Zuliani, relator do caso, disse que o game “constitui uma vulgaridade” por extrapolar a tolerância religiosa. Para ele, a religião tem de ser respeitada não só nos locais de reunião dos fiéis, mas também fora deles, o que inclui a internet. “Embora não seja profano, o jogo causa repulsa a pessoas que não jogam, o que é suficiente para despertar interesse jurídico.”

Em 2009, a OIC (Organização da Conferência Islâmica) pressionou a empresa que desenvolveu o game, a italiana Molleindustria, para que deixasse de oferecer o Faith Fighter.

A empresa se recusou a atender ao pedido, mas criou a opção “censurada” para o jogo, que está disponível na internet juntamente com a versão original.

No Google, há vários endereços onde se pode encontrar o Lutadores da Fé, inclusive para download.

Com informação do TJ-SP.

Game de Jesus versus Maomé é acusado de ofensivo por islamitas.
abril de 2009

Fanatismo religioso.    Games polêmicos.

Comentários

Anônimo disse…
Que irônico, não vi ninguém querendo censurar God of War porque Kratos quer matar seu próprio pai, ZEUS. Se eu fosse a UOL, eu recorreria.
Religiões merecem respeito PORRA NENHUMA, suas divindades e profetas bem menos, logo uma que se orgulha de decapitar pessoalmente vários judeus na sua jihad.
P. Lobo disse…
O UOL -- uma empresa de comunicação -- deveria recorrer para que fosse respeitado algo sagrado em uma democracia: a livre expressão.
Vinícius disse…
Uaaaaah... Prefiro jogar King of Fighters, tem uma temática nada preconceituosa e bem mais interessante!
Anônimo disse…
King of Fighters tem referencia a linhagem sanguinea de deuses, espiritos, deuses reencarnando e lutando.
Anônimo disse…
Nenhum japones processou o jogo KOF porque sabe que Orochi e outros não passam de mito.
Anônimo disse…
Street fighter
Anônimo disse…
Balrog(o Vega americano) de street fighter era originalmente um cavaleiro das Cruzadas. A CAPCOM mudou o personagem pra não ter conflito com a igreja.
Faixa crítica disse…
Cadê o estado laico ?
Shinnok disse…
O Estado Laico perde para mim.

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Historiador católico critica Dawkins por usar o 'cristianismo cultural' para deter o Islã

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Jesus não é mencionado por nenhum escritor de sua época, diz historiador

Após décadas desestruturando famílias, TJs agora querem aproximação com desassociados

Pastor Lucinho organiza milícia para atacar festa de umbanda

Música gravada pelo papa Francisco tem acordes de rock progressivo. Ouça

Misterioso cantor de trilha de novela é filho de Edir Macedo

Associação britânica cassa terapeuta de 'cura' de gay

Lesley foi penalizada por ter imposto a sua crença A Associação Britânica de Conselheiros e Psicoterapeutas (BACP, na sigla em inglês) descredenciou a terapeuta cristã Lesley Pilkington (foto) por tentativa de "cura" de um homossexual. Em 2009, o jornalista Patrick Strudwick (na foto abaixo)  a denunciou à BACP por não respeitar a sua sexualidade e impor a sua crença cristã. Como prova, o jornalista apresentou as gravações (feitas sem que a terapeuta soubesse) das duas sessões que tivera com Lesley. No The Telegraph , ele escreveu como tinha sido a abordagem, em uma reportagem que recebeu prêmio. Em sua defesa, Lesley disse em depoimento à associação em 2010 que tinha sido procurada por Strudwick para tentar mudar o seu estilo de vida homossexual. Segundo a terapeuta, o jornalista sabia que ela usava “métodos cristãos”. BACP emitiu naquele ano parecer de que a profissional tinha feito “diagnósticos prematuros e irresponsáveis” e que não respeitou o “sistema