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Chefe na Hochtief chama dois trabalhadores de 'negos malandros'


Recém-contratados, os trabalhadores tinham acabado de chegar ao canteiro de obras, quando ouviram de um engenheiro, o chefe dali: “Aqui vocês não vão ficar, seus dois negos malandros”.

Os trabalhadores acusaram na Justiça o engenheiro da Hochtief do Brasil de racismo.

Condenado em primeira instância, o engenheiro recorreu ao TJ (Tribunal de Justiça) do Mato Grosso pedindo a anulação da sentença. Mas a Primeira Câmara Cível do TJ não acolheu o pedido e manteve a decisão de que a empresa terá pagar aos trabalhadores indenização de R$ 5.000, a cada um deles, por danos morais.

O desembargador Orlando de Almeida Perri, relator do caso, afirmou que o engenheiro humilhou os trabalhadores com expressões de “cunho racial”, “causando-lhes vergonha, dor, sofrimento e angustia”.

Em sua defesa, o engenheiro argumentou que conhecia os dois de outras construtoras e que os chamou de “negos malandros” por “brincadeira”, sem nenhum propósito de discriminação.

Testemunham desmentiram essa versão.

Com informação do Tribunal de Justiça do Mato Grosso.

Pai acusa segurança do Extra de ter chamado seu filho de ‘negrinho sujo’.
janeiro de 2011

Casos de racismo.     > Posts deste mês.

Comentários

Anônimo disse…
Absurdo que isso ainda aconteça nos dias de hoje.... é muito revoltante... muito...
Dá nojo....

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.