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No Orkut, 'Bruno, Mata Minha Professora' tem 72 mil adesões


No Orkut, existem mais de 20 comunidades que pedem ‘Bruno, Mata Minha Professora’. A maior delas tem, neste momento, mais de 72 mil associados. Bruno, nesse caso, é o ex-goleiro do Flamengo que está preso sob a acusação de ter mandado matar Eliza Samudio, uma de suas amantes.

Ainda que sejam brincadeiras de adolescentes, tais comunidades expressam a falta de respeito para com os professores e a de valores morais que os pais deveriam passar aos filhos, além uma violência latente que assusta.

Em uma dessas comunidades, há um tópico, em português capenga, que solicita nomes de professores para o Bruno matar. "Naum precisa ser uma professora se vc quizer matar todas fica avontade....juro que ningurm vai axar ruim", escreveu um gaiato.

Com tanto ódio ao professor, não é de se estranhar que o nível do ensino é, de modo geral, muito baixo.

Além dessas, existem dezenas de outras comunidades que hostilizam os professores, como “Minha professora é uma vaca”, “Odeio meu professor de história” e “Já kis bater no professor (a)!”

Alguém poderia criar a comunidade “Eu já bati na minha professora” porque é o que ocorre quase diariamente em diferentes regiões do país.

Na região de Campinas (SP), por exemplo, 34% dos professores já apanharam de alunos e 58,3% foram xingados, de acordo com pesquisa do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo. Embora sejam índices elevados, eles não têm recebido a merecida atenção da sociedade.

As ofensas aos professores no Orkut são apenas a ponta de um iceberg.

Com informação do R7, do Orkut e do arquivo deste blog.

Justiça manda pais indenizar professora estapeada pelo filho.
maio de 2010

Comentários

rayssa gon disse…
poxa, eu vou ser professora de historia. e claro q fico triste com essa situação.

mas tambem posso dizer que gostaria de matar alguns dos meus professores de historia mesmo. do colegio e da faculdade.
Anônimo disse…
Assustador, preocupante...mas é tudo verdade.

Wander
Coletti disse…
Olha, faço faculdade de letras, e acredito com toda a sinceridade que os professores é que são ruins. Optei pela licenciatura pra poder fazer algo diferente do que TODOS os meus professores (que eram horríveis, uma vergonha!) faziam. Sem exeção, do fundamental ao médio, só tive professores incapazes e que não demonstravam nem respeito nem interesse pela sua profissão. Não é a toa que 90% dos alunos não gostam de ir à escola.
Tafa disse…
O nosso sistema de ensino não tem nem o direito de ser chamado de sistema, posso contar nos dedos os professores de que me lembre e desses não sobram 5 em toda minha vida escolar que fizeram a mínima diferença em minha vida até hoje.

Não desejo que nenhum deles realmente morra, mas acho a comunidade interessante para mostrar o nível de insatisfação de pelo menos 72 mil pessoas.
Rita Candeu disse…
Orkut é terra de ninguém

enquanto essas comunas e seus criadores abundam impunemente

perfis são excluídos de forma sumária e sem explicação...
Anônimo disse…
Eu acho que uma das frases do texto deveria ter sido escrita ao contrário: "Com o nível do ensino [e não da educação, que é assunto privado] público tão baixo do jeito que está, não é à toa que os estudantes têm tanto ódio dos professores." E isso inclui o desestímulo deles em sala por causa dos salários ridículos.

E só.
Paulo Lopes disse…
Erick, sugestão aceita.
Unknown disse…
TEMOS DENNCIAS DE MAIS DE 20 COMUNIDADES QUE INCITAM AO ÓDIO E VIOLÊNCIA E A GOOGLE NÃO FAZ NADA...
Anônimo disse…
SE EU FOSSE AGREDIDO, EU IA PUNIR MEUS ALUNOS E MANDAR A POLÍCIA PRENDER E CONDENÁ-LOS À PRISÃO PERPÉTUA
Anônimo disse…
O que a existência dessas comunidades nos mostra é,antes de tudo, a falta de VALORES ÉTICOS, como solidariedade, cooperãção, respeito pelo outro (seja ele quem for),existente na sociedade comtemporânea. Esses jovens precisam aprender administrar conflitos e enfrentar desafios com maturidade para tornarem-se cidadãos respeitados. Caso contrário, amanhã eles é que poderão estar na mira de algum jovem confuso.
Anônimo disse…
Mesmo sendo algo que está na ética da profissão não agredir alunos, caso alguém venha me atacar, serei obrigado a me defender, aluno ou não. Não serei eu o alvo de tapas e chutes por qualquer lugar. Que nenhum aluno ouse tomar essa atitude, pois agressão aos docentes é covardia declarada.

Não serei um docente passivo para a violência e ficar em estado letárgico, caso alguém venha me agredir, conhecerá minha Giganko.

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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