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Médico ateu tende a abreviar sofrimento de paciente terminal


Pesquisa constata que
médicos ateus conversam
mais com pacientes

Médicos ateus ou agnósticos tendem a tomar decisões que encurtem a vida de pacientes terminais para poupá-los do sofrimento. Com os médicos profundamente religiosos, a probabilidade maior é que esses  pacientes tenham prolongado o padecimento.

Essa é a conclusão de um estudo da Universidade de Londres publicado no Journal of Medical Ethics.

Para a elaboração do estudo, médicos de pacientes terminais e de idosos responderam a um questionário com perguntas como o tipo de tratamento que deram ao seu mais recente doente morto e o que acham da eutanásia e da morte assistida. Eles também tiveram de informar a sua religião e origem étnica.

O estudo constatou que os médicos ateus e agnósticos conversam mais com os pacientes sobre as suas decisões, o que permite que os doentes manifestem o seu desejo.


Com os médicos mais religiosos, verificou-se o oposto: eles discutem menos com os pacientes mais graves sobre as opções de tratamentos paliativos.

A orientação do GMC (Conselho Médico Geral), o equivalente no Brasil ao Conselho Federal de Medicina, é que os médicos informem os pacientes terminais sobre os procedimentos paliativos, que inclui alimentação por sonda, hidratação e ressuscitação.

Os médicos são proibidos de receitar medicamentos que encurtem a vida dos doentes, mas eles podem ministrar morfina, entre outros fármacos, que alivia a dor e que, como efeito colateral, antecipa a morte dos pacientes.

Do total, 12% dos médicos se consideram “muito ou extremamente religiosos”.

A universidade enviou o formulário da pesquisa a mais de 8.500 médicos do Reino Unidos e obteve retorno de menos da metade deles.

Entre os médicos dedicados aos idosos, há uma parcela significativa de hindus ou muçulmanos. Entre os especializados em tratamentos paliativos, a prevalência é de cristãos brancos.

Parte da comunidade médica manifestou preocupação com o resultado do estudo e considerou ser necessário acompanhar como as crenças religiosas influem nas decisões médicas.

Com informação do Journal of Medical Ethics.


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