Carrefour terá de indenizar cliente chamada de ladra

A nutricionista Juliana Chaves de Souza diz ter sido humilhada diante de várias pessoas, passou por constrangimento, foi chamada de ladra por um funcionário do Carrefour.

Agora a rede de supermercado vai ter de indenizá-la em R$ 10 mil por danos morais. A decisão é do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que confirmou a condenação em primeira instância.

Em resumo, foi assim: na hora de pagar as compras no caixa, Juliana foi avisada de que o seu cartão do Carrefour estava bloqueado. Ela achou estranho porque já tinha sido informada sobre o desbloqueio. Ela própria providenciou a liberação dias antes, em 12 de fevereiro de 2008.

Então Juliana foi ao balcão para resolver esse tipo de problema e quando voltou, afirma ela, as suas compras tinham sido recolocadas nas prateleiras e teve de ouvir de um funcionário que ela não tinha dinheiro, que estava tentando dar um golpe, essas coisas. Por fim, o sujeito a chamou de ladra.

Os advogados do Carrefour alegaram que o cartão não tinha sido liberado porque a nutricionista constava como dependente. A alegação não pegou.

O relator do caso no TJ, o desembargador Fernando Caldeira Brant, sentenciou: a ckuebte foi submetida a vexame.

Constrangimentos como esses ocorrem todo dia, toda hora. E não só no Carrefour. Mas poucos consumidores recorrem à Justiça. Ou por comodismo ou por causa da morosidade do judiciário.   

> Carrefour terá de indenizar consumidor chamado de "ladrãozinho" (abril de 2008)