“Deus odeia o procedimento imoral do homossexual e promete castigá-lo com pena de morte em qualquer época de sua vida.”
Por ter escrito em um livro de 53 páginas afirmações homofóbicas como essas, o pastor Naurio Martins França (foto), 73, da Igreja Internacional da Graça de Deus em Mato Grosso do Sul, foi condenado pelo juiz da Vara de Direitos Difuso Coletivos e Individuais a pagar R$ 2 mil por dano moral coletivo.
A indenização terá de ser depositada no Fundo de Defesa e de Reparação de Interesses Difusos Lesados.
O título de livro não deixa dúvida ao que se propõe: “A maldição de Deus sobre o homossexual: O homossexual precisa conhecer a maldição divina que está sobre ele”.
Lançado em 2007, no mesmo ano o livro foi recolhido a pedido da Defensoria Pública. Mas ainda assim o pastor evangélico teve de responder a uma ação civil pública sob a acusação de homofobia. Agora, um ano depois, o juiz Dorival Moreira dos Santos determinou a indenização.
Naquele ano, o religioso negou ter preconceito e disse que o seu propósito, com o livro, era curar os gays, convertendo-os ao evangélio. Garantiu que tudo que tinha escrito tem respaldo na Bíblia.
Para organizações de defesa de homossexuais, o livro de França, além de discriminatório, incita a violência ao fazer referência à pena de morte.
O pastor considera os homossexuais como “depravados” que, com “malícia e astúcia diabólica”, convencem jovens e adultos a praticar a sodomia.
França – que chegou a ser chamado de “O Ayatoloá do Pantanal – se defendeu na justiça invocando a Constituição que lhe garante o direito de expressão. Mas o juiz Santos, em seu julgamento, também recorreu à Constituição, que assegura a igualdade entre as pessoas e a dignidade delas. “A discriminação não pode ser tolerada”, disse.
A Igreja Graça de Deus tenha centenas de pastores para cuidar de 900 templos em todo o Brasil, mas não há nenhum que rivalize com Santos na demonização dos homossexuais.
Desde 2007, Santos não fala em público sobre o seu polêmico livro (foto). Consta que ele teria recebido de R.R. Soares a recomendação para ficar quieto.
Proibido o livro do padre que liga a umbanda ao demônio.
maio de 2008
Casos de homofobia.
Para França, gays
são depravados
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A indenização terá de ser depositada no Fundo de Defesa e de Reparação de Interesses Difusos Lesados.
O título de livro não deixa dúvida ao que se propõe: “A maldição de Deus sobre o homossexual: O homossexual precisa conhecer a maldição divina que está sobre ele”.
Lançado em 2007, no mesmo ano o livro foi recolhido a pedido da Defensoria Pública. Mas ainda assim o pastor evangélico teve de responder a uma ação civil pública sob a acusação de homofobia. Agora, um ano depois, o juiz Dorival Moreira dos Santos determinou a indenização.
Naquele ano, o religioso negou ter preconceito e disse que o seu propósito, com o livro, era curar os gays, convertendo-os ao evangélio. Garantiu que tudo que tinha escrito tem respaldo na Bíblia.
Para organizações de defesa de homossexuais, o livro de França, além de discriminatório, incita a violência ao fazer referência à pena de morte.
O pastor considera os homossexuais como “depravados” que, com “malícia e astúcia diabólica”, convencem jovens e adultos a praticar a sodomia.
França – que chegou a ser chamado de “O Ayatoloá do Pantanal – se defendeu na justiça invocando a Constituição que lhe garante o direito de expressão. Mas o juiz Santos, em seu julgamento, também recorreu à Constituição, que assegura a igualdade entre as pessoas e a dignidade delas. “A discriminação não pode ser tolerada”, disse.
A Igreja Graça de Deus tenha centenas de pastores para cuidar de 900 templos em todo o Brasil, mas não há nenhum que rivalize com Santos na demonização dos homossexuais.
Desde 2007, Santos não fala em público sobre o seu polêmico livro (foto). Consta que ele teria recebido de R.R. Soares a recomendação para ficar quieto.
Proibido o livro do padre que liga a umbanda ao demônio.
maio de 2008
Casos de homofobia.
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