Al-Qaeda na sala de aula
No vídeo acima, o tal de Carlão, professor de história de um cursinho de Tatuí (SP), fantasiado de terrorista da Al-Qaeda, simula com um aviozinho o ataque às duas torres gêmeas de Nova Yorque, em 11 de setembro de 2001.
Carlão é antiamericano, o que é um direito dele. Mas na sala de aula, como professor, ele teria de se apresentar o mais neutro possível, para evitar fazer proselitismo da ideologia de esquerda, que é o seu caso, ou seja lá do que for. Se ele defendesse o neoliberalismo, também merecia desaprovação.
Um bom professor – digo o óbvio -- tem que ajudar os alunos a aprenderem a pensar, de modo que cheguem às suas próprias conclusões, e não utilizá-los como repositórios de suas idiossincrasias ideológicas, sejam de esquerda ou de direita.
Mas Carlão usa a cabeça dos estudantes como cesta de lixo, como mostram outros vídeos no Youtube em que aparece – há um monte deles. O vídeo aí de cima é do ano passado.
Carlão não é o único professor que se coloca no papel de doutrinador -- ele não deveria ser pago para isso. Sem que os pais tomem conhecimento, há outros iguais a ele, muitos outros.
No caso do Carlão, há a agravante de que ele fez gracinha com um atentado terrorista que matou mais de 3 mil inocentes. Uma encenação de mau gosto, no mínimo.
Outra coisa: professores performáticos como o Carlão surgiram no tempo em que eu fiz cursinho.
Na época, pelo inesperado, eles fizeram sucesso. Mas pelo visto alguns remanescentes continuam no palco, embora hoje, quanto às patetadas, tenham a concorrência de programas de televisão.
No mais, trata-se de mais uma demonstração do triunfo da mediocridade.
Escola australiana pede que alunos planejem um ataque terrorista
agosto de 2010
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Comentários
Nesse artigo não existe a opinião dos alunos que estavam presentes na aula e no curso em que dava aulas.O Carlão dava aula nos melhores cursos pré-vestibulares,os que mais aprovam no vestibular.Mas se preferem continuar com a famosa educação do Brasil e continuar a julgar esta cena desse modo;espero que tenham boa sorte no futuro.
Conclusão: você é um pupilo do Carlão.
Aula não é chata. Estudantes preguiçosos e que não gostam de pensar é que dizem isso.
Agora a educação é assim: O professor deve fazer idiotices em sala de aula para agradar alunos idiotas. Aqueles estudantes que querem estudar mesmo ficam prejudicados por causa deste nivelamento por baixo.
Não é a toa que o Brasil fica nos últimos lugares nos testes de conhecimento e interpretação de texto.
Uma sugestão aos estudantes que sentem sono nas verdadeiras aulas que estimulam o pensamento lógico, crítico-argumentativo e humanista, e que somente conseguem "aprender" e ficar acordados com "aulas-show": não esperem que isso vá ocorrer na Universidade.
Mesmo reféns de um sistema de seleção tão arbitrário e pobre quanto o vestibular brasileiro, penso que os cursos pré-universitários deveriam ao menos tentar ser um ensaio para a vida acadêmica.
Um professor não precisa ridicularizar o conceito de educação para ensinar. Existem maneiras mais inteligentes, criativas e até mesmo engraçadas de atrair o aluno para o conhecimento sem prostituí-lo.
Ah sim! Provavelmente todos os recursos usados na pseudo-aula apresentada, tais como o projetor de slides, o aeromodelo, o radinho tocando Ivete e até mesmo os maquinários usados na confecção da sua fantasia árabe foram desenvolvidos por mentes pensantes dos países que o próprio professor "Carlão" ataca.
Como diria Hector Bruit, os latino-americanos possuem uma "visão derrotista" de si mesmos, ou seja, exercemos e sentimos prazer de sermos derrotados.
Grande abraço.
sei acho que isso contribui pra ele ser engraçado. Infelismente no contexto dos cursinhos do brasil o professor virou uma mercadoria, e ele tem que rebolar pra conseguir segurar seu emprego. nesse contexto, os alunos (que pagam) são muito mais inportantes que o professor e ele tem que passar no vestibular a todo custo, pra poder sair na propagando no fim do ano, que atrai mais alunos que pagam tb e assim assegura seu salario. ou seja o vestibular virou um negocio como outro qualquer e é nessessario fazer com esses alunos (que vcs chamam de mediocres por acham aula uma coisa chata) passem tb. dai sim se nivela por baixo. o carlão ta certo, niguem forma opinião em cusinho. vc no maximo aprende manhas pra resolver o naximo de questões de multipla escolha. enquanto for assim tudo que ele precisa fazer fixar na cabeça dos alunos o conteudo cobrado na prova nada mais do que isso, sendo assim até vestir de carmem miranda é valido!
Aluno: cliente;
professor: colaborador (era conhecido como empregado antigamente); educação: mercadoria; escola: empresa (neste caso você pode substituir por circo, fábrica, comércio...)
O que o professor carlão discute e ensina neste vídeo a seguir ocorre dentro da educação privada no Brasil. http://www.youtube.com/watch?v=sV4JlAbhmVQ
Claro que eu metaforizo esse olhar, para ilustrar que a ação do personagem professor é exigida pelas instituições educacionais privadas, não para manter o emprego do mesmo, mas para se ter reconhecimento e um gordo salário. Não aprovo o professor que se fantasie para manter o emprego ou melhorar o salário, como não desaprovo a teatralidade de muitos que o fazem com propriedade e formação com o fim de melhorar aprendizado, porque concorrer hoje com toda tecnologia disponível é barra, chamar a atenção do aluno esta cada vez mais difícil e afinal. quem de nós, independente de sua área de atuação profissional não é um personagem constante? São importantes e necessários novos recursos e inovações mas devemos ter cuidados e responsabilidades diante deste papel para não ridicularizar mais do que já esta o imagem do professor brasileiro.
Então, nós vivemos em um país democrático e liberal mascarado pela hipocrisia de pessoas reprimidas e que repetem essa repressão para as futuras gerações. O que acontece com isso, a educação continua sendo a repetição dessa censura e repressão do potencial dos alunos.
Eu não me fantasio, mas se tivesse a fantasia eu com certeza usaria. Eu me lembro que um professor chegou na sala com roupa do Tio Sam para explicar o processo de independência dos Estados Unidos...foi muito boa a aula e ele conseguiu de maneira bem informal explicar os pontos principais do contexto histórico. Por isso, eu aprovo essa atitude desse professor, e eu também faço algo semelhante. Sei que alguns gostam outros não, mas foi a forma que encontrei de melhor trabalhar.
Nunca fui de acordo com as formas dele dar suas matérias; expondo suas opiniões tão explicitamente falando.
Eu já discuti com ele algumas vezes sim, mas recentemente procuro evitar certo tipo de acontecimento.
Apesar de todos (ou maioria) dos alunos temerem ao Carlão, dizem que é respeito, mas suponho que não.
Enfim, o prof. Carlos ensina bem, explica tudo certinho, é rigoroso (e quanto à isso não há problema algum), é exigente, estudado, experiente... Sabe o que fala; mas eu procuro - e aconselho - pesquisar qualquer conteúdo ou matéria que ele passa! Não por desconfiança, mas por esperteza.
Ele pode explicar bem, o problema é que suas brincadeiras são apelativas, e que muitas vezes ele pode estar humilhando alguém sem ao menos perceber seu erro.
Sou a minoria que discorda com esse método dele, maas faazer oq neeah!
Enquanto as pessoas forem facilmente levadas o Brasil não anda...
=)
Nunca fui de acordo com as formas dele dar suas matérias; expondo suas opiniões tão explicitamente falando.
Eu já discuti com ele algumas vezes sim, mas recentemente procuro evitar certo tipo de acontecimento.
Apesar de todos (ou maioria) dos alunos temerem ao Carlão, dizem que é respeito, mas suponho que não.
Enfim, o prof. Carlos ensina bem, explica tudo certinho, é rigoroso (e quanto à isso não há problema algum), é exigente, estudado, experiente... Sabe o que fala; mas eu procuro - e aconselho - pesquisar qualquer conteúdo ou matéria que ele passa! Não por desconfiança, mas por esperteza.
Ele pode explicar bem, o problema é que suas brincadeiras são apelativas, e que muitas vezes ele pode estar humilhando alguém sem ao menos perceber seu erro.
Sou a minoria que discorda com esse método dele, maas faazer oq neeah!
Enquanto as pessoas forem facilmente levadas o Brasil não anda...
=)
Att;
Danilo
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