A polícia garante ter 70% das informações sobre a cena da morte de Isabella, de 5 anos, que foi jogada pela janela do 6º andar do apartamento do seu pai, Alexandre Nardoni.
“A polícia está chegando mais perto da verdade”, disse a delegada-assistente Renata Pontes, acrescentando que já é possível saber como foram feitos os ferimentos na menina.
O delegado Calixto Calil Filho, que preside o inquérito, tem sido cauteloso em suas afirmações. Ele chegou a dizer que já tinha sido desvendado 50% do caso e posteriormente falou em 70%, como a delegada Renata. Nenhum dos dois explicou os critérios para se determinar tal percentual de levantamento de informações.
Ainda não há uma previsão para o término das investigações. Até ontem (9/4/2008), a polícia tinha ouvido 37 testemunhas, mas ainda falta colher o depoimento de mais 19 pessoas. Todos os dias têm surgido provas novas, disse a delegada.
A perícia vai comparar a mancha de sangue -- de uma pegada de calçado – encontrada no lençol da cama onde a menina dormia com as marcas do chinelo que Alexandre usava naquela noite. O laudo dessa perícia será fundamental para validar algumas das hipóteses que estão sendo consideradas pelas investigações.
Como as investigações são mantidas sob sigilo, não sabe se existem novos suspeitos, além de Alexandre e de sua mulher, Anna Carolina Jatobá, a madrasta de Isabella, e do pedreiro que tinha trocado a porta de entrada do apartamento de Alexandre.
Os advogados do casal pediram na segunda-feira Habeas Corpus. Até amanhã, sexta, Justiça deverá decidir de concede a liberdade ao casal, cuja prisão é provisória – vale por 30 dias, mas poderá ser prorrogada. Na avaliação do promotor Francisco José Taddei Cembranelli, que acompanha o caso, a Justiça deverá indeferir o pedido de Habeas Corpus.
Antônio Nardoni, avô da Isabella, falou ontem por telefone ao Jornal Nacional que acredita na possibilidade de que na noite de 29 de março havia uma pessoa escondida no apartamento do seu filho. É essa a versão que Alexandre mantém desde o começo. Mas quem seria essa terceira pessoa? O pedreiro? Um vizinho?
O porteiro do edifício já disse à polícia que naquela noite não viu nenhum estranho. Mas Antônio questionou a segurança do local: “Todo mundo entrava e saía.” Ele acusa a polícia de não ter feito uma vistoria nos apartamentos, embora tenha pedido insistentemente.
Antônio desmente a versão que chegou a ser divulgada segundo a qual Alexandre disse que a porta do apartamento tinha sido arrombada no momento em que ele se encontrava no elevador para pegar outros seus dois filhos que estavam no estacionamento do edifício com Anna Carolina. “Em nenhum momento ele disse que houve arrombamento.”
A mãe de Isabela, Ana Carolina Oliveira, continua recebendo solidariedade e homenagens de populares. A home do seu Orkut tem milhares de mensagens.
Muitos internautas têm feito pré-julgamento. Para eles, o pai é o criminoso.
Avô paterno critica segurança do prédio
> Casal é acusado de matar filho de três meses. (Agência Estado)
“A polícia está chegando mais perto da verdade”, disse a delegada-assistente Renata Pontes, acrescentando que já é possível saber como foram feitos os ferimentos na menina.
O delegado Calixto Calil Filho, que preside o inquérito, tem sido cauteloso em suas afirmações. Ele chegou a dizer que já tinha sido desvendado 50% do caso e posteriormente falou em 70%, como a delegada Renata. Nenhum dos dois explicou os critérios para se determinar tal percentual de levantamento de informações.
Ainda não há uma previsão para o término das investigações. Até ontem (9/4/2008), a polícia tinha ouvido 37 testemunhas, mas ainda falta colher o depoimento de mais 19 pessoas. Todos os dias têm surgido provas novas, disse a delegada.
A perícia vai comparar a mancha de sangue -- de uma pegada de calçado – encontrada no lençol da cama onde a menina dormia com as marcas do chinelo que Alexandre usava naquela noite. O laudo dessa perícia será fundamental para validar algumas das hipóteses que estão sendo consideradas pelas investigações.
Como as investigações são mantidas sob sigilo, não sabe se existem novos suspeitos, além de Alexandre e de sua mulher, Anna Carolina Jatobá, a madrasta de Isabella, e do pedreiro que tinha trocado a porta de entrada do apartamento de Alexandre.
Os advogados do casal pediram na segunda-feira Habeas Corpus. Até amanhã, sexta, Justiça deverá decidir de concede a liberdade ao casal, cuja prisão é provisória – vale por 30 dias, mas poderá ser prorrogada. Na avaliação do promotor Francisco José Taddei Cembranelli, que acompanha o caso, a Justiça deverá indeferir o pedido de Habeas Corpus.
Antônio Nardoni, avô da Isabella, falou ontem por telefone ao Jornal Nacional que acredita na possibilidade de que na noite de 29 de março havia uma pessoa escondida no apartamento do seu filho. É essa a versão que Alexandre mantém desde o começo. Mas quem seria essa terceira pessoa? O pedreiro? Um vizinho?
O porteiro do edifício já disse à polícia que naquela noite não viu nenhum estranho. Mas Antônio questionou a segurança do local: “Todo mundo entrava e saía.” Ele acusa a polícia de não ter feito uma vistoria nos apartamentos, embora tenha pedido insistentemente.
Antônio desmente a versão que chegou a ser divulgada segundo a qual Alexandre disse que a porta do apartamento tinha sido arrombada no momento em que ele se encontrava no elevador para pegar outros seus dois filhos que estavam no estacionamento do edifício com Anna Carolina. “Em nenhum momento ele disse que houve arrombamento.”
A mãe de Isabela, Ana Carolina Oliveira, continua recebendo solidariedade e homenagens de populares. A home do seu Orkut tem milhares de mensagens.
Muitos internautas têm feito pré-julgamento. Para eles, o pai é o criminoso.
Avô paterno critica segurança do prédio
> Caso Isabella.Atualização: o Estadão informa que duas testemunhas disseram a delegado da 8º Distrito Policial (Brás), Roberto Pacheco de Toledo (no qual confiam porque se conhecem), que ouviram de familiares de Alexandre Nardoni detalhes sobre como se deu o crime. Ao final da tarde de ontem, Toledo encaminhou as testemunhas ao delegado Calixto Calil Filho, do 9º DP, que é o responsável pelas investigações.
> Casal é acusado de matar filho de três meses. (Agência Estado)
Comentários
Alguns fatos:
1-) Muito estranho ele deixar a Isabella sozinha no apartamento.
2-) Como a pessoa que cortou a tela sabia onde tinha uma tesoura. Se teria tão pouco tempo para matar e jogar Isabella da janela, ele teria a capacidade de tentar achar uma tesoura pela casa? Minhas hipóteses: Ele levou, ele sabia onde tinha uma, ou achou jogada no quarto por cagada.
3-) Caso o pai tivesse inimigos que queriam vingança, por que matar a filha? Isso não faz sentido. E mesmo que por vingança quisesse matar Isabella, como este assassino saberia que o pai iria deixa-la sozinha no ap? Para mim esta hipótese está descartada.
4-) O jeito que o pai foi abordando a morte da filha é suspeito, dizendo: "Invadiram meu AP! Invadiram meu AP!" E a madrasta enfatizando-o: "Esse prédio não tem segurança!". Isso não é atitude de um pai vendo a filha morta na sua frente. O afeto e o instinto paterno é muito mais forte do que qualquer coisa. Mesmo que ele não quisesse abraçar o corpo da filha, o mínimo esperado seria dizer: "Mataram minha filha" e se desesperar em prantos dolorosos.
5-) Essa carta de amor que ele mandou é muito esquisita. Acho que foi uma forma de dizer para a esposa: "Ve se não abre essa boca para falar merda e nos incriminar".
Bem, estas são minhas hipóteses.
Abraços, jmb
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