É lamentável o tratamento que o setor bancário dá ao cidadão. Poder-se-ia argumentar que ninguém é obrigado a se relacionar com bancos. Mas essa assertiva é falsa. O sistema empurra a todos para as garras do setor. Esse, por seu turno, só se preocupa com o lucro; com o ganho fácil. (...) É público e notório que os bancos vêm atendendo cada vez pior os seus clientes, ou os usuários dos seus serviços.
O texto acima faz parte da decisão do juiz Yale Sabo Mendes, do Juizado Especial Cível do bairro Planalto, em Cuiabá (MG), que condenou o HSBC a pagar indenização de R$ 4 mil a um correntista que teve de ficar na fila do banco por 46 minutos, portanto acima do limite de 15 minutos determinado por uma lei municipal.
Outras cidades têm leis parecidas, às quais os bancos resistem, porque alegam que são regidos pelas normas do Banco Central. Mas para o STF (Supremo Tribunal Federal), os municípios podem, sim, impor um limite no tempo do atendimento bancário, conforme ressalta o site Consultor Jurídico.
Para os bancos, só não há limites para os seus lucros, que não governo Lula têm batido recordes. Nada contra os lucros –eles fazem parte do jogo capitalista. Mas o bancos bem que poderiam destinar algumas migalhas para melhorar o atendimento aos correntistas. Refiro-me àqueles que têm saldo médio baixo, porque quem tem conta gorda é tratado com mesuras, cafezinhos e taxas diferenciadas de serviços.
De vez em quando, alguém reage aos bancos.
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