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Secularistas são intolerantes, diz ministra muçulmana britânica

A baronesa Sayeeda é ministra sem pasta A baronesa muçulmana Sayeeda Warsi (foto), ministra sem pasta do governo britânico, acusou a militância do secularismo de ser “profundamente intolerante”. “O secularismo demonstra traços semelhantes aos regimes totalitários, como negar às pessoas o direito a uma identidade religiosa”, afirmou Sayeeda, que é líder do partido conservador. “Eles [os militantes] temem o conceito de identidades múltiplas." Sayeeda é a representante do primeiro ministro David Cameron de uma delegação britânica que será recebida pelo papa Bento 16 nesta quarta-feira (15). A muçulmana elogiou os valores cristãos, dos quais, segundo ela, a Europa não pode abdicar. “Esses valores fazem parte da nossa vida pública, cultura, economia, arquitetura e linguagem.” Para ela, só se pode ter uma sociedade mais justa quando as pessoas se sentem fortes “em sua identidade religiosa”. “A Europa se sente mais confortável com o seu cristianismo.” Ela lament

Na Colômbia, padres gays pagam para serem mortos

Piffano e Armando simularam um latrocínio para esconder o romance Os padres de Bogotá (Colômbia) Piffano Richard, 37 (à esquerda na foto), e Armando Rafael Rojas Reatiga , 35, pagaram 15 milhões de pesos (cerca de R$ 14,5 mil) a dois assassinos para que fossem mortos. Armando tinha Aids.  Os padres eram amantes. Eles se conheceram no seminário e, depois, estavam quase sempre juntos em celebrações de batismo, casamento, cursos e em outras atividades da igreja. O crime ocorreu em janeiro de 2011. Os corpos foram encontrados dentro de um carro, perto de um riacho sem iluminação. Piffano foi baleado nas costas e cabeça, e Reatiga, no peito. Ele segurava um rosário com a mão direita. De acordo com a Promotoria Pública, os padres contrataram assassinos porque não tiveram coragem de se jogar de um penhasco. Eles teriam decidido simular um latrocínio (roubo seguido de morte) para manter em segredo o seu romance. A Promotoria conseguiu localizar os assassinos  –  Girdardo Peñat

Pastor rompe com evangélicos por não apoiar a intolerância

Ricardo Gondim se tornou um estranho no ninho O pastor Ricardo Gondim  (foto), 54, anunciou em seu blog que está se afastando do que ele chama de “movimento evangélico” para não ter de compactuar com a intolerância e com a transformação dos cristãos em consumidores.  Em um texto com o título “Tempo de Partir”, indagou: “Por que uma ruptura radical?” Ele respondeu que está preservando a sua “alma da intolerância”. “O movimento evangélico nacional se apequenou.” “Vejo-me incapaz de tolerar que o Evangelho se transforme em negócio e o nome de Deus vire marca que vende bem”, escreveu. “Não posso aceitar, passivamente, que tentem converter os cristãos em consumidores e a igreja, em balcão de serviços religiosos.” Gondim afirmou que não abandonará a sua vocação de pastor, mas ainda não sabe que rumo vai tomar. “Mas estou certo dos caminhos por onde não devo seguir.” Ele disse que a sua fé está marcada por rompimentos. Foi batizado na Igreja Católica, passou pela Igreja Presb

MP pede a retirada das cédulas do real a frase 'Deus seja louvado'

A referência a Deus é incompatível com o Estado laico brasileiro Pedro Antônio de Oliveira, procurador substituto do MPF (Ministério Público Federal) em São Paulo, enviou em dezembro uma representação ao BC (Banco Central) para que deixe de imprimir nas cédulas do real a frase “Deus seja louvado”, de modo a cumprir a laicidade do Estado brasileiro, prevista na Constituição. Como resposta, o BC apresentou duas argumentações. Primeira: a representação tem um “vício de origem” porque não cabe ao BC tratar desse tipo de questão, mas, sim, ao CMN (Conselho Monetário Nacional), que é o responsável pela emissão de cédulas e moedas do país. Segunda: a república brasileira não é antirreligiosa ou anticlerical, o que não impede que as cédulas tenham a referência a Deus, o que, inclusive, se repete na própria Constituição. O que não pode, segundo o BC, é que haja nas cédulas menção a uma doutrina religiosa ou a um determinado credo. As argumentações do BC são contraditórias entr

Religiosos intensificam ataques para desmoralizar ministra pró-aborto

Bispo Simão disse que Eleonora é "mal-amada" Lideranças religiosas e setores conservadores da sociedade intensificaram os ataques à nova ministra de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, 67, em uma campanha para desmoralizá-la já no começo de sua gestão. Em sua primeira entrevista coletiva após assumir a pasta, Eleonora, em coerência com seu passado, defendeu a legalização do aborto, mas ressaltou que essa é a sua posição pessoal, não a do governo. Dom José Benedito Simão (foto), 61, bispo de Assis (SP), reagiu com contundência. Disse que Eleonora “é uma pessoa infeliz, mal-amada e irresponsável”. “Ela adotou uma postura contra o povo e em favor da morte”, disse o bispo, que é presidente da Comissão pela Vida da regional Sul 1 (Estado de São Paulo) da CNBB. A bancada parlamentar evangélica está pedindo a demissão de Eleonora. O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos líderes da bancada, disse que os evangélicos estão unidos para combater a ministra ab

Arcebispo afirma que vida dos descrentes não tem sentido

Para Battisti, o sentido da vida está no sobrenatural  O arcebispo Anuar Battisti (foto), 59, de Maringá (PR), escreveu um artigo onde aborda um tema recorrente por parte de religiosos, o de que não há sentido na vida dos descrentes em Deus. “Este ambiente de descrença, misturado com ateísmo, leva a pessoa a viver no deserto da vida sem gosto, sem rumo, vagando em busca de um sentido”, escreveu dom Battisti no artigo publicado no Diário.com. “A ausência de Deus cria na alma humana um vazio de sentidos que leva ao desespero, à negação de tudo o que diz respeito ao sobrenatural”, acrescentou. A americana Paula Kirby, consultora de organizações seculares, escreveu recentemente no Washington Post que quem precisa de Deus para que a sua vida tenha um significado é porque a sua família e amigos, em tese, não têm nenhum valor. O que, obviamente, é um absurdo. Ninguém precisa de Deus, por exemplo, para amar seus filhos. Kirby argumentou que é o cristianismo que tenta tirar todo