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Paquistanês na Itália mata filha por ela estar 'ocidentalizada demais'

da BBC Brasil

Hina Saleem (foto) foi morta em 2006 na região nordeste da Itália. A imigrante paquistanesa teve a garganta cortada e o corpo foi enterrado no jardim de sua casa. O autor do crime: seu pai, Mohammed Saleem, que achava a filha ocidentalizada demais.

Ele foi condenado a 30 anos de prisão e agora deu uma entrevista à BBC, falando sobre o crime.

Na prisão, Mohammed contou que não queria matar sua filha, queria apenas que ela voltasse para casa.

Hina tinha 21 anos quando foi morta. Ela se recusou a casar com o noivo escolhido pela família, morava com o namorado italiano e fumava. O pai diz que ela envergonhou a família. "Sou um bom pai, e ela era uma boa filha antes. Mas, de repente, ela mudou", disse Mohammed.

Ele conta ainda que não queria uma vida ocidentalizada para Hina. "Não queria minha filha livre demais, tomando drogas nas ruas. Não queria que isso tivesse acontecido."

A história de Hina se transformou em um livro, do autor italiano Marco Ventura. Um livro que conta que a morte dela não se restringe apenas às diferenças entre o ocidente e os muçulmanos.

Segundo Ventura, o problema da segunda geração de paquistaneses é apenas tentar ser adolescentes italianos normais. "Nesta historia existe um conflito duplo - um conflito entre culturas e um conflito entre gerações, entre pai e filha", afirmou.

A morte de Hina Saleem foi uma entre os cerca de 5 mil assassinatos chamados de mortes por honra - quando um membro da família mata outro. Estas mortes ocorrem no mundo todo, segundo estimativa da ONU

Na prisão, Mohammed Saleem (foto) se arrepende do crime que cometeu, mas ainda acredita que sua filha envergonhou a família.

Mulher do Sudão leva 53 chibatadas em praça pública por usar calça.
dezembro de 2010

Casos de violência contra mulher.   

Comentários

Anônimo disse…
Religião é uma merda mesmo, esta história serve para confirmar que muçulmanos são tão ou mais retardados que os cristãos
Fabian Muller disse…
A RAZÃO DO ASSASSINATO É A MESMA LÓGICA FUNDAMENTALISTA DA RELIGIÃO: SACRIFÍCIO E SANGUE SOMENTE PODEM REDIMIR PECADOS. Lógica assassina, mas irracionalmente convincente, sobretudo porque a religião é como o nacionalismo, o fanatismo futebolístico ou simplesmente o totalitarismo e o fascismo políticos: o outro é o inimigo, devo eliminá-lo, para que em mim seja eliminada junto com ele A CAUSA do pecado, do ódio, de qualquer outro mau sentimento. É um preconceito do fundamentalista, que uma vez desaparecida a causa, devem desaparecer necessariamente OS EFEITOS.
A lógica racional demonstra justamente o contrário, evidenciado que A CAUSA REAL é tomarem-se os efeitos como causas, INVERSÃO DA PREDICAÇÃO, que a religião faz muito bem, atribuindo a Deus os predicados humanos. O fundamentalista não raciocina. Não percebe que a causa demoníaca, maligna, DIABÓLICA É O SEU ÓDIO, A SUA IDEÍA DE PECADO, O SEU MAL ESTAR, e que estes é que devem ser eliminados; não OS OBJETOS contra os quais investe seus próprios maus sentimentos e afetos negados.

Além de irracional, a RELIGIÃO fundamenta-se numa doutrina proscrita, de há muito, dos reinos do significado e sentido razoáveis, dos seres já suficientemente humanizados, civilizados, ou em vias de tornarem-se tais. Trata-se da abominável IDEIA DO SACRIFICIO. Acreditar que sangue e morte pagam culpas e pecados, que violência justificada pode justificar por sua vez todas as violências. E quer maior violência que esta, supor um Deus assassino legitimamente arbitrário, que pratica conjuntamente à humanidade pecadora e culpada, o ASSASSINATO DO SEU ÚNICO FILHO, COMO EXIGÊNCIA LEGAL, JUDICIÁRIA E PENITENCIÁRIA DO DIREITO DIVINO!?

Gigantesca culpa, duplo remorso: homicídio e deicídio; a doutrina cristã do sacrifício é aparentemente simbólica e incruenta mas seus efeitos são devastadores. Serviu historicamente para referendar todos os DÉSPOTAS , desde os imperadores cristãos a todos czares, papas, tiranos, ditadores, führers e duces e condottieres, de Constantino a Bush, Hitler a Somoza, Salazar, Franco, Fleury, e outros monstros sagrados da autocracia e da tortura. Uma doutrina como esta ser erigida como monumento, ícone, representação da DIVINDADE(?) é uma verdadeira e constante ode à tortura e ao assassinato.
Não admira que os religiosos busquem sofregamente o sofrimento para também autocrucificarem-se autoflagelarem-se, além de atormentarem bastante os outros com suas idéias anacrônicas e bizarras de culpa e débito, resgate pelo sofrimento, pela piedade e pela vitimização de si mesmos e dos demais, por um cruel e prazeroso sadomasoquismo. Mesmo em nível inconsciente: TODOS QUEREM SER OUTRO(s) CRISTO(s)...Enquanto isso, podres poderes exercidos por ridiculos tiranos, como dizia o compositor nacional, perpetuam-se na irracionalidade, ressurgindo, nestes surtos homicidas como o do tirano doméstico, como monstro sagrado familiar, pai sacrificador, déspota autoinvestido da presuntiva justificação de paterna violência: o último elo da cadeia lógica assassina, SACRIFICANDO SUAS VÍTIMAS preferidas desde remotas e priscas eras: as filhas, as esposas, AS MULHERES.
Anônimo disse…
Triste. Muito triste. Pelo visto, na mente dos doentinhos, melhor ela morta do que "ocidentalizada".
Calisto disse…
CRistõs, católicos, judeus e muçulmanos não prestam, fingem amar, na verdade odeiam todo o mundo que não pertence ao mundo deles, querem matar todos, são dissimulados, psicopatas e sociopatas.

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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