Avó de Kailame disse não ter desistido de recorrer à Justiça Um homem se aproximou de Kailame Campos (foto), 11, e de sua avó Kathia Coelho Maria Eduardo (foto), 53, ambas vestidas de branco, e comentou: “A imprensa só dá ibope para macumbeiro e gay!”. A avó estava com sua neta no IML (Instituto Médico-Legal) do Rio de Janeiro onde Kailame ia se submeter nesta quarta-feira (17) a um exame de corpo de delito. No domingo à noite, quando estava a caminho de um centro espiritualista, a garota foi atingida na cabeça por uma pedra jogada por dois supostos evangélicos, que gritaram: ”Sai Satanás, queima, vocês vão para o inferno”. Kathia não esperava que ela e sua neta fossem se tornar tão rápido a mais uma manifestação de intolerância religiosa. Afirmou que no metrô, indo para o IML, ela e a Kailame receberam apoio de pessoas por terem denunciado a perseguição de evangélicos aos seguidores de religiões de matriz africana. “E agora acontece uma coisa dessa”, comentou ela, de ac