do Jornal do Campus da USP Meyer disse que Estado brasileiro nunca se manteve neutro Alguns brasileiros têm a certeza de que gozamos de um governo no qual não há qualquer interferência religiosa, e dormem tranquilos resguardados pelo artigo 19º da Constituição – que diz que é proibido aos governantes “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança”. Ainda assim, na reta final ante o primeiro turno das eleições presidenciais, muitas questões ainda deixam o povo brasileiro hesitante. Vamos eleger um presidente religioso? Como fica a laicidade do Estado, nesse caso? Devemos esperar menos de um candidato que fala abertamente sobre suas crenças? Como governaria um presidente ateu? E um evangélico? Nos últimos anos, com a ascensão de grupos políticos cunhados em igrejas, a relação Estado–religião tem recebido especial atenção. Os primeiros equívocos
Ciência, saúde, religião, ateísmo, etc.