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Casal de Minas processa padre que recusou batismo ao seu filho

Tavares alegou que os pais não se casaram na igreja Um casal de Belo Horizonte, Minas, processou o padre Milton Tavares (foto), da Paróquia Bom Pastor, que se recusou em fevereiro de 2011 a batizar o seu filho com a alegação de que o pai e a mãe não eram casados na igreja. No processo, o casal argumentou ter sido humilhado e, por isso, reivindica da Igreja Católica uma indenização por danos morais. O valor, no caso de o pedido ser julgado procedente, será definido pela Justiça. “Houve discriminação, e essa é uma situação que não cabe na sociedade”, afirmou Eduardo Lopes, advogado do casal. A mãe do garoto tem 23 anos e é promotora de vendas. Ela disse que por dois meses tentou convencer o padre Tavares porque o seu marido e uma tia do seu filho tinham sido batizados naquela paróquia, e ela queria manter essa tradição. “Nas três vezes que conversei com o padre, cheguei a implorar para ele batizar meu filho, mas ele disse que não podia”, disse. “Fiquei arrasada.” O pad

Por que é preciso manter a fé cega longe da política

por  Cognite Tute  em resposta a um leitor Estado ligado à Igreja não dá bom resultado Fabinho: "A religiosidade está arraigada em todos os brasileiros." A crença em astrologia também. Por isso devemos permitir que mapas astrais tenham influência nas eleições, ou definam as ações e objetivos do Estado, das normas e determinações legais? Não? Então, acabou de entender por que a fé deve ficar fora da política também. Fabinho: "Seria muito idiota afirmar que as igrejas estão fora do processo político. Dentro da igreja há política." Não fora, o que não é viável, mas devem ser controladas para não causar mais dano do que já causam. Diferentemente de outras forças sociais, a religião já foi "parte do Estado", e sabemos bem como as coisas eram nessa época. Nessa apenas não, pois ainda é assim nas sociedades em que não ocorreu a separação Igreja/Estado. São sociedades muito ruins de se viver, especialmente se for da "religião errada", ou seja

Petista afirma que religião deve ficar fora da campanha eleitoral

Para Edinho, religião na política é 'perigoso' O   deputado estadual Edinho Silva (foto), presidente do diretório paulista do PT, afirmou que a “agenda religiosa” tem de ficar fora da campanha eleitoral para o “bem” da democracia. “Não devemos instigar a disputa religiosa em processo eleitoral", disse.”Isto é muito perigoso.” A afirmação de Silva foi feita um dia após a divulgação das  declarações do tucano José Serra, pré-candidato a prefeito de São Paulo, segundo as quais é legítimo que os religiosos coloquem em discussão seus "princípios" na campanha. Para o presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão, o envolvimento dos religiosos na política traz o risco de se repetir a “campanha fundamentalista, reacionária e obscurantista” das eleições presidenciais. Apesar dos temores de Silva e Falcão, o candidato petista Fernando Haddad, o adversário de Serra, tem tido encontros com lideranças religiosas na tentativa de obter aliados en

Igreja antecipa data do fim do mundo para 30 de junho

Para igreja de Miranda, 666 significa prosperidade, amor e riqueza  A Igreja Cresciendo em Graça antecipou o fim do mundo de 21 de dezembro deste ano, conforme algumas interpretações do calendário maia, para 30 de junho. Ou seja, será já nos próximos dias, no fim do próximo mês.  Portanto, tremeis, pecadores!, porque o líder da igreja, o portorrinquenho José Luiz de Jesús Miranda (foto), assegura que só os seus seguidores vão se salvar, para  governar com a ajuda do Papai, que é como eles chamam Cristo, o que sobrar do planeta. Miranda afirma ser encarnação de Jesus. No site da igreja, uma série de vídeo com a contagem regressiva. O delírio de Miranda, como se vê, é caprichado. A Cresciendo foi fundada em Miami (EUA) por Miranda nos anos 80. Hoje, ela tem templos em 35 países, incluindo o Brasil, onde está na Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio, Roraima e São Paulo. Fiéis da igreja costumam tatuar em diferentes regiões do corpo o 666, que, para

Igreja usa teatro municipal de Bauru para 'ministração de louvor'

Cartaz desmente afirmações de secretário e pastor  No penúltimo fim de semana de abril, a Igreja Monte Santo, de Bauru (SP), usou o teatro público da cidade para realizar o Festival Dance pra Jesus, ministração de louvor e pregação da palavra de Deus. O local tem capacidade para 450 pessoas. Paralelamente, houve uma oficina de dança com a cobrança de R$ 15 por pessoa. Regulamento interno impede que o local seja usado por eventos religiosos. O secretário Élson Reis, de Cultura, autorizou o uso do teatro pela igreja evangélica a pedido do pastor Roberval Sakai (PP), que é presidente da Câmara Municipal. Reis declarou à rádio 94FM não ter conhecimento de que houve celebração religiosa no teatro. Mesmo após a denúncia de funcionários do teatro sobre a ilegalidade, ele continua afirmando que não se tratou de um evento evangélico. Sakai, que reconhece ter funcionado “como uma ponte” entre o secretário e a igreja para a obtenção do teatro, também disse que foi apenas um espetácul

Estado laico já é o grande perdedor da eleição de São Paulo

Hadadd, Serra e Chalita agem como se fossem candidatos em um regime teocrático Independentemente de quem venha a ser o ganhador da eleição para prefeito em São Paulo, neste ano, já é possível afirmar que o grande perdedor será o Estado laico porque os principais candidatos, para tentar arrebanhar votos, têm se comprometido com lideranças religiosas muito além do que seria razoável e sensato.  O candidato tucano José Serra acaba de dizer que acha “legítima” a manifestação das igrejas na campanha eleitoral, ressaltando que só não pode haver da parte dos religiosos uma “militância formal”. Ou seja, fica subentendido que a militância "informal" pode  —  o que, aliás, já ocorre. O discurso de Serra é vago e confuso, propositadamente, com certeza. Ele mistura o direito de manifestação das pessoas com a suposta legitimidade das religiões de se intrometeram em questões de Estado. "(Se) a pessoa tem uma religião e quer discutir princípios, é legítimo que o faça”,