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Beleza artificial é batalha contra o vazio do corpo e alma

Título original: Ontologia leviana dos seios por Luiz Felipe Pondé para Folha Hoje acordei um tanto leviano. Em dias assim, falo a sério de filosofia. O niilista respira identificando em toda parte a morte da metafísica. Pra quem não sabe, a metafísica é a "ciência" segundo a qual existiria um mundo de formas eternas e plenas, invisível aos olhos, mas visível ao "espírito". Engraçado como muita gente combate a artificialização da beleza do corpo em nome de uma beleza "natural". O que essa gente não entende é que se a metafísica morreu, a existência de uma natureza "natural" também morreu, porque tudo neste mundo da matéria é impermanente, vago, impreciso, e, acima de tudo, dolorido. Com a morte de Deus (símbolo máximo da morte da metafísica), o corpo velho é apenas um corpo feio e decadente. Se Deus não existe, toda beleza artificial é permitida. Logo, viva o silicone. Mas não quero falar de Deus, quero falar de seios. A vida pode

Hubble não roubou o Big Bang do padre Lemaître, prova carta

Expansão das galáxias  entre si  é uma  teoria comprovada A teoria da expansão do universo em decorrência do big bang foi anunciada por duas pessoas em momentos diferentes. O padre belga Georges Lemaître (1894-1966) o fez em 1927 e o astrônomo americano Edwin Hubble (1889-1953) em 1929. Hubble é mais lembrado como autor da teoria porque apresentou cálculos mais precisos sobre o distanciamento das galáxias entre si. Quando publicou a sua argumentação, o americano nunca tinha ouvido falar de Lemaître, mas há quem o acuse ou suspeite de que ele tenha usurpado a teoria do belga. Uma prova da desonestidade de Hubble ou de alguém com a intenção de acobertá-lo teria sido a publicação em 1931 pela Monthly Notices of the Royal Astronomical Society de uma tradução com supressões de um artigo de Lemaître sobre a “hipótese do átomo primordial” que tinha saído em 1927 na revista Anais da Sociedade Científica de Bruxelas. As supressões se referem justamente às equações sobre a expan

Chefe do tráfico da Rocinha afirma que havia cultos em sua casa

Nem disse que lê a  Bíblia com frequência Antônio Francisco Bonfim Lopes (foto), 35, o Nem, chefe do tráfico da favela da Rocinha, no Rio, não tem ligação formal com nenhum igreja, mas é muito religioso, a ponto de ler a Bíblia com frequência e de convidar pastores para celebrar cultos em sua casa. “Aprendi a rezar [quando era] criancinha com meu pai”, disse ele em uma conversa com a repórter Ruth de Aquino, de Época, seis dias antes de ser preso na madrugada de quinta-feira (10). “De uns sete anos para cá comecei a entender melhor os crentes.” Quando a repórter subiu o morro para entrevistar Nem, após contatos com intermediários, ela o encontrou em um lugar público, em um campo de futebol de grama sintética onde jogavam crianças e adultos. Nem estava conversando com um pastor sobre o problema de um rapaz de 22 anos viciado em drogas. “Pegou ele, pastor? A igreja não pode desistir nunca de recuperar alguém [das drogas]”, dizia o bandido ao pastor.  Continuou: “Caraca, e

Associação de Gays reafirma que Malafaia prega ódio na TV

A ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) emitiu nota reafirmando que o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, usa a TV, que é uma concessão pública, para pregar o ódio e a discriminação contra os homossexuais. Malafaia tem dito que, como pastor, não poderia odiar os gays, mas, com base na Bíblia, condena a homossexualidade. Contudo, de acordo com a nota da ABGLT, o caráter discriminatório do pastor se revelou mais uma vez na entrevista que deu à Época chamando Toni Reis, presidente da associação, de “bandido” e de “safado” e que ia arrombá-lo. Palavras inadequadas “para um líder religioso”. Na entrevista, Malafaia disse que ia “funicar” (entendida pela revista como “fornicar) Reis por ele ter usado um vídeo editado com má intenção para pedir ao Ministério Público a suspensão de seu programa televisão. O pastor acusou a revista de ter distorcido a sua entrevista ao lhe atribuir a palavra “fornicar”, que

Pastora ex-ninfomaníaca prega abstinência até o casamento

Sara diz que  não faz sexo há 10 anos por Eliane Trindade para Folha Quase 3.000 mulheres atenderam ao chamado da pastora Sarah Sheeva (foto), 38, na noite de terça-feira passada. "Aqui, homem não entra. É o nosso complô contra o espírito da cachorrice", diz a filha dos cantores Baby do Brasil e Pepeu Gomes, missionária da Igreja Celular Internacional. De Bíblia, agendas e bloquinhos nas mãos, as candidatas a "princesas" dizem "amém" aos ensinamentos da ex-cantora que hoje prega abstinência sexual até o casamento. " Estou há dez anos sem sexo. Uns nove sem dar beijo na boca. Sou radical", relata Sarah. "Era ninfomaníaca, não ficava sem homem. Minha alma foi curada por Jesus." Ela diz que busca em Deus força para adormecer os desejos carnais. "Ele supre minhas necessidades emocionais. Supre minhas necessidades sentimentais", afirma o refrão da canção que entoa. O tom emotivo da música lev

Baleiro critica os crentes que invadem blogs 'como praga'

O cantor e compositor Zeca Baleiro (foto), 45, criticou em geral as pessoas de postura fundamentalista e, em particular, os evangélicos que, com o propósito de obter “mais ovelhas” para seu rebanho, “invadem a internet como praga no Egito para difundir o seu pensamento moral totalitário em comentários nem sempre felizes ao pé de blogs e sites de notícias”.