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Mostrando postagens com o rótulo europa

Veja o filme em que Dawkins e Krauss divulgam ciência e razão

Krauss e Dawkins  propõem a reflexão  contra a religião The Unbelievers ("Os Incrédulos") é o nome do documentário que será lançado nos próximos meses na Grã-Bretanha sobre as andanças de 2012 do biólogo Richard Dawkins e astrofísico Lawrence Krauss para divulgar a ciência e a razão. O filme [ver abaixo] mostra os dois em viagem a alguns países participando de debates, entrevistas, conferências e autógrafos de livros. Um release diz que o objetivo dos dois nas viagens foi motivar as pessoas a refletir sobre questões atuais, deixando de lado as “abordagens antiquadas da religião”. O documentário inclui entrevistas com alguns ateus famosos, como o cineasta Woody Allen, o físico Stephen Hawking, o neurocientista Sam Harris, o cineasta Werner Herzog, a atriz Cameron Diaz, o escritor Ian McEwan e o cético James Randi. Íntegra do documentário Tweet Dawkins escreverá livro sobre sua evolução para o ateísmo junho de 2012

Europa se distancia da crença em Deus, afirma estudioso

da revista francesa La Vie Portier: para ateus,  o indivíduo constrói  sua própria existência “Deus provavelmente não existe. Então pare de se preocupar e aproveite a vida”. Em 2008, a campanha publicitária da Associação Humanista Ateia na Inglaterra teve grande impacto em toda a Europa. O número de não crentes aumenta, assim como aqueles que duvidam da existência de Deus. Quantos são os ateus? Eles também podem ter valores absolutos e uma espiritualidade? O francês Philippe Portier (foto), diretor de estudos na Escola Prática de Altos Estudos e diretor do Grupo Sociedades, Religiões, Laicidades, falou sobre esses e outros assuntos sobre o ateísmo na entrevista que segue. Podemos afirmar que o número de ateus está aumentando? Sim. De modo geral, o número dos sem religião aumenta, tanto na França como em outros lugares da Europa. É uma certeza. Por sem religião entendo pessoas que se declaram sem afiliação. No interior desse grupo, a parte daqueles que se dizem sem Deus

Cardeal exibe vídeo que prevê França islâmica em 39 anos

Vídeo aponta o crescimento da população islâmica na França Ainda repercute a exibição no Vaticano pelo cardeal Peter Turkson do vídeo de 7 minutos Muslim Demographics (Demografia muçulmana) sobre o crescimento do islamismo na Europa, o que transformará, na versão dos dados apresentados, a França em uma república islâmica em 39 anos. Fica subentendido que o mesmo ocorrerá com outros países nas próximas décadas. “Em poucos anos, a Europa, como a conhecemos hoje, deixará de existir”, diz. O ganense Turkson tirou o vídeo do Youtube, onde foi postado por um anônimo em 2009 — desde então foi acessado mais de 13 milhões de vezes. Há na internet uma versão em português [ver abaixo] aparentemente postada pela Primeira Igreja Batista de São José dos Campos (SP). O vídeo conclui que a França se tornará islâmica em decorrência da queda de sua taxa de natalidade (1,8 filho por mulher), em combinação com o aumento da imigração de muçulmanos, com natalidade de 8,1. “Em 2027, 1 a cada 5 fra

Jurisprudência da Corte Europeia valida veto aos trajes muçulmanos

Maioria das decisões da Corte tem sido contra a vestimenta, indicando que o secularismo prevalece sobre as religiões  por Aline Pinheiro para o Consultor Jurídico Uma espiadela na jurisprudência da Corte Europeia de Direitos Humanos mostra que seguir os ensinamentos do Islã e morar na Europa requer uma dose a mais de obstinação. Há mais de 10 anos, a corte vem analisando conflitos culturais sobre a maneira como os muçulmanos se vestem e, quase invariavelmente, vem chancelando que véus e outros trajes religiosos sejam banidos de estabelecimentos públicos. O entendimento que tem dominado os julgados europeus é o de que o secularismo tem que se sobrepor à liberdade de religião. Os juízes vêm julgando que a expressão religiosa pode ser restringida em busca de uma sociedade democrática e que respeite os direitos e liberdade de todos. O véu islâmico, por exemplo, pode ser proibido em escolas e universidades na Europa. A corte europeia já se posicionou nesse sentido em pelo menos t

Itália não está imune a uma secularização radical

Título original: O que resta dos católicos na Itália. Uma pesquisa por Massimo Faggioli para o jornal Europa A Igreja Católica Romana é, por definição, o oposto de uma "seita", e a Itália, berço histórico do catolicismo, era considerava até pouco atrás imune a esse fenômeno. Investigado por cientistas políticos e antropólogos, mais do que por teólogos, a questão das seitas tem sido há muito tempo identificada (e com razão) com algumas Igrejas neoprotestantes de marca norte-americana e com alguns "novos movimentos religiosos" que, por experiência dos membros, assumem características totalizantes e limitantes da liberdade espiritual e psicológica individual. O novo livro de Marco Marzano, recém-publicado ( Quel che resta dei cattolici. Indagine sulla crisi della chiesa in Italia, Feltrinelli , 255 p.), aborda a questão da solidez social e antropológica da Igreja italiana e contribui para romper esse tabu (e outros) sobre a natureza do catolicismo na Itália

Papa diz que a crise da Europa nasceu da rejeição a Deus

Papa disse que é Deus quem garante a felicidade O papa Bento 16 (na caricatura) disse que a atual crise econômica da Europa “nasceu da rejeição de pessoas a Deus, que é quem garante a nossa felicidade”. Afirmou que “Deus se tornou para muitos o grande desconhecido e Jesus é apenas um grande personagem no passado”. Em um discurso hoje (24) pela manhã aos bispos italianos, ele lamentou que Deus tenha sido “excluído do horizonte de muitas pessoas” e que, quando há necessidade de uma discussão de questões importantes, a religião seja colocada no “reino subjetivo", sendo reduzida "a um fato privado e íntimo, à margem a consciência pública”. “A crise que a Europa está ligada a essa negligência, a essa rejeição de abertura para o transcendente.” Não foi a primeira vez que o papa associou a crise econômica ao forte avanço do secularismo em países europeus. Essa pregação tem sido reproduzida com insistência pela hierarquia católica. Recentemente, dom Lluís Martínez Sistach

Ser ateu em país muito religioso exige coragem, afirma sociólogo

Casanova disse  que  Brasil se  tornou em  potência religiosa Ser ateu em países de forte religiosidade — como Estados Unidos e Brasil — exige uma coragem enorme, disse o espanhol naturalizado americano José Casanova (foto), 61, um sociólogo que se dedica ao estudo da religião. “Ser ateu na América é ser contra toda a sociedade”, afirmou. “É estar continuadamente lutando e defendendo a sua posição diante de todos.” Casanova é o professor titular da cadeira de sociologia da Universidade de Georgetown, em Washington (EUA), e diretor do programa “Globalização, religião e o secular”, de um centro de estudos da mesma instituição. O professor esteve no início do mês no Brasil, onde deu palestras e falou a jornalistas. Abordou questões como secularismo e ateísmo na Europa, globalização do Islã, politização da religião nos Estados Unidos e a religiosidade de brasileiros, chineses e indianos. Ele afirmou que o Brasil se tornou não só uma potência econômica, mas ta

Primeiras comunhões caem 14% na Itália em nove anos

O número de primeiras comunhões na Itália caiu de 500 mil em 2000 para 428 mil em 2009, com uma queda, portanto, de 14%, o que demonstra que a secularização segue firme em um dos países mais católicos do mundo. O sétimo relatório sobre a secularização da Itália elaborado pela Fundação Crítica Liberelae revela também que os casamentos na igreja caíram em 2009 para 62,8% do total, contra 82,53% em 1991. O número de divórcio aumentou de 23 mil em 1991 para 54.456 em 2009. Houve queda no número de sacerdotes e de freiras e aumento no de diáconos e de catequistas. O relatório aponta que a Igreja Católica tem tentado reagir à ascensão do secularismo com o aumento de sua presença nos serviços sociais, política e na mídia, principalmente nos programas das emissoras de TV públicas e privadas. De acordo com estudo de 2009 do demógrafo Eric Kaufmann, da Universidade de Londres, o declínio das religiões, que começou na Europa após a Segunda Guerra Mundial, vai se manter nas próximas década

Geração incrédula mostra que cristianismo se tornou obsoleto

por Marco Politi para o jornal Saturno Crise de fé é uma expressão otimista, no fundo. Parece a crise dos bancos. Algo que, com oportunas recapitalizações, pode ser posta nos eixos. Mas o fenômeno em curso no Velho Continente, casa e coluna do catolicismo, vai muito além. A Europa entrou em uma era de descristianização. A primeira década de 2000 viu a afirmação de uma geração que, no seu conjunto, perdeu a memória viva, o vínculo real com o patrimônio cristão. Armando Matteo, assistente eclesiástico dos universitários católicos (Fuci), fala de "primeira geração incrédula" e não tem medo de afirmar que o cristianismo está se tornando estranho aos homens e às mulheres do nosso tempo. As massas não devem se enganar com os grandes encontros ou as declarações de "pertencimento" ao cristianismo que se verificam nas pesquisas. É uma pertença sem crença. Meramente sociológica. Mas se a diferença entre identidade formal e fé substancial é típica de outras época