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Mostrando postagens com o rótulo candomblé

Pastores usam chefes do tráfico para acabar com terreiros

por Brian Mier para o site Vice Brasil Estudo apurou que  só no Rio evangélicos  atacaram 132 terreiros Recentemente, alguém jogou uma bomba dentro de um terreiro em Porto Alegre. Não foi um evento isolado. Ataques contra praticantes das religiões de matriz africana estão aumentando em todo país. Uma das situações mais graves acontece no Rio de Janeiro, onde, em muitas favelas, igrejas evangelizaram os chefes do tráfico e os pressionam a acabar com terreiros e outras manifestações da cultura afro-brasileira nessas comunidades. Um estudo da PUC-Rio e do Governo do Estado aponta a existência de 847 terreiros no Estado. Desse montante, 430 sofreram atos de discriminação e 132 já foram atacados por evangélicos. Certa noite, eu estava em um baile funk, dentro de uma comunidade controlada pelo tráfico, cercado por pessoas bêbadas e chapadas. Em um determinado momento, a música parou para deixar um pastor evangélico subir no palco e liderar milhares de pessoas em uma oração.

MPF pede retirada de vídeos de intolerância religiosa de Macedo

Chefe da Universal usa ex-pai de santo para associar religiões de matriz africana ao mal O MPF (Ministério Público Federal) do Rio de Janeiro enviou recomendação ao Google para que retire do Youtube 17 vídeos nos quais, segundo o órgão, há pregação de intolerância contra religiões de matriz africana. Todos os vídeos são de evangélicos (pastores e fiéis). Em um deles, Edir Macedo, chefe da Igreja Universal, aparece entrevistando um suposto ex-pai de santo de nome Gilberto, o qual, segundo o pastor, estava tomado por uma “legião de demônios”. As imagens foram gravadas em dezembro de 2011 pela TV Iurd, canal da igreja de programas ao vivo ancorada na internet. O foco da entrevista foi um desafio que Gilberto teria feito a Macedo em 1987 em um evento evangélico em um estádio de futebol. A PRDC (Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão), órgão do MPF/RJ, instaurou um procedimento administrativo para apurar a denúncia da Associação Nacional de Mídia Afro de que os vídeos diss

ONG salva animais de sacrifício de rituais religiosos

Desde agosto de 2010, quando foi criado, o projeto “Bicho Sagrado”, da ONG SOS Aves & Cia., impediu que 2.648 animais fossem sacrificados por motivos religiosos. Paulo Maia, presidente da ONG, afirmou não ter “nada contra a religião de ninguém”, mas todos precisam saber que torturar animais é crime tipificado na lei. A lei 9.605, em seu capítulo cinco, determina que só é  permitido matar animais para saciar a fome ou para proteger lavouras e ainda no caso de o bicho ser nocivo para os humanos. Os infratores são punidos com multas. “É preciso saber o que é religiosidade e o que crime de maus-tratos”, afirmou Maia. Marcelo Monteiro, que sacerdote de Ogum (ele é, portanto, o responsável pela realização de sacrifícios), negou que os animais sofram muito. Argumentou que, no Candomblé, os animais são mortos rapidamente, de modo que sintam pouca dor. Disse também que a lei é respeitada, porque “a carne dos animais serve para nos alimentar, o couro serve para a produção

Vereador quer acabar com rituais que sacrificam animais

Vereador de Salvador propõe que religiões substituam os animais por plantas O vereador Marcell Moraes (na foto abaixo), de Salvador (BA), apresentou projeto de lei que, se aprovado, proíbe o sacrifício e mutilação de animais nos rituais celebrados em terreiros de candomblé. Moraes tem se destacado na Câmara Municipal como defensor dos animais. É de sua autoria a lei que proíbe naquela cidade a venda de animais de estimação em pet shops . Ritual com sacrifício feito na maioria das vezes para poucas pessoas por um sacerdote chamado de Axogun ou, na falta dele, por um babalorixá. Dependendo da cerimônia, o animal sacrificado pode ser de duas "patas", como aves, ou de quatro, como bode e carneiro. O Axogun tem de executar o sacrifício de modo que o animal sofra o menos possível. A proposta de Moraes, que está filiado ao PV, para acabar com o sacrifício teve grande repercussão em Salvador, onde há dezenas de terreiros. O vereador está sendo acusado por alguns de seus

Pastor armado desafia 'corpo fechado' de condomblecista

O pastor é sargento do Exército, e o  condomblecista, seu subordinado O soldado do Exército Dhiego Cardoso Fernandes dos Santos vivia dizendo ter “o corpo fechado” por ser adepto do candomblé.  O terceiro-sargento José Ricardo Mitidieri ficou irritado com essa conversa de alardear vantagem. Ele também é pastor da igreja evangélica Comunidade Cristã Ministério da Salvação. No dia 8 de abril de 2010, Mitidieri resolveu questionar a fé de seu subordinado de uma maneira contundente. Apontou uma pistola 9 milímetros para a cabeça dele:  “Você tem mesmo corpo fechado?”. Cardoso respondeu que sim. Mitidieri fez a pergunta mais duas vezes e obteve a mesma resposta. O sargento-pastor pediu então para que o subordinado contasse até três, dando a entender que ia puxar o gatilho. “Um, dois...” Antes de o soldado terminar a contagem, Mitidieri baixou a arma e comentou: “Não é para você brincar com coisa séria. Você tem de aceitar Jesus.” Sargento evangélico

Não existe sacrifício de animais nos rituais do Candomblé

por Eduardo Pereira Odùdúwa coordenador da  Biblioteca Abdias Nascimento , a propósito de Afro-brasileiro critica proposta para proibir sacrifício religioso de animais Sacrifício? Onde está ele? Até onde eu saiba (e sou do Candomblé faz muito tempo), todos os animais utilizados no culto servem de alimento para a comunidade que vai prestigiar a festa, sem discriminação. Inclusive muitos evangélicos sem ter comida em casa costumam chegar de mansinho ou mandar seus filhos buscar dessa comida na hora da distribuição. Se é para proibir, então vamos proibir o sacrifício dos bois e porcos que são mortos a pauladas nas fazendas e matadouros. Vamos proibir o sacrifício dos frangos que passam trinta dias sem dormir, comendo ininterruptamente nas granjas. Vamos proibir o sacrifício dos peixes que são arrancados brutalmente de seu habitat e morrem por falta de oxigênio fora d'água. Vamos proibir ainda o sacrifício dos cães e gatos que vivem nas ruas entregues à própria sort

Afro-brasileiro critica proposta para ritual de sacrifício

Matâmoride também é de um fórum inter-religioso Tata Matâmoride (foto), presidente do Instituto Nacional de Defesa das Tradições de Matriz Afro-brasileira, criticou o projeto de lei do deputado Feliciano Filho (PV), da Assembleia Legislativa de São Paulo, que, se aprovado, proibirá o sacrifício de animais em rituais religiosos. Matâmoride informou já ter comunicado ao presidente da Assembleia que o projeto de lei é inconstitucional porque o artigo 5º da Constituição protege a liberdade de culto, o que inclui as suas liturgias. Para ele, o projeto de lei 992/2011 é uma “hipocrisia”. “Todo mundo defende animalzinho, mas ninguém deixa de usar sapato de couro.” O religioso afirmou que, se o projeto for aprovado, também terá de ser proibido o sacrifício de animais por ocasião da passagem do Natal, dos cristãos. O deputado cristão e vegetariano Feliciano reconheceu que o seu projeto de lei é polêmico, mas disse que não vai desistir dele porque os descontentes são uma mi