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Direita religiosa ataca de novo o defensor do Estado laico

Gandra repetiu o refrão de que o procurador não tem o que fazer O jurista Ives Gandra (foto), 77, publicou hoje (26) artigo da Folha de S.Paulo criticando a ação do procurador Jefferson Aparecido Dias, do Ministério Público Federal em São Paulo, pela supressão da frase “Deus seja louvado” das cédulas do real, em obediência à laicidade do Estado brasileiro expressa na Constituição. Ele não se limitou a contestar a proposta em si, empenhando-se também em atacar Dias ao afirmar que o procurador “deveria ter mais o que fazer”. Gandra é um ilustre integrante da direita religiosa. Ele é filiado à Opus Dei, que representa a ala mais retrógrada da Igreja Católica brasileira. Colaborador frequente da página de opinião da Folha, ele já comentou ali, por exemplo, o que entende ser “o fundamentalismo ateu”. Ao atacar a pessoa de Dias, ele repetiu o que já tinha dito outros próceres da direita religiosa e política, como o pastor Silas Malafaia e o senador José Sarney, o introdutor de D

Dias sofre ameaça de morte por pedir retirada de Deus do real

"Religião também é usada para violar os direitos humanos" O procurador Jefferson Aparecido Dias (foto), da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal em São Paulo, vem sofrendo ameaças de morte desde que deu entrada a uma ação na Justiça pedindo a retirada da expressão “Deus seja louvado” das cédulas real. “Eu estou sendo ameaçado por causa dessa ação, por cristãos”, disse em entrevista a Talita Zaparolli, do portal Terra. “Recebi alguns emails com ameaças, em nome de Deus.” O procurador tem se destacado como defensor da laicidade do Estado brasileiro. Em 2009 ele ajuizou uma ação pedindo a retirada de símbolos religiosos das repartições públicas federais. Dias, que é católico, recorreu à Bíblia para defender a laicidade prevista na Constituição. “Em nenhum momento Jesus deu a entender, para quem é cristão, que o dinheiro deveria trazer o nome dele ou o nome de Deus”, disse. “Acho que é uma inversão de valores.” Na entrevista, ele

Malafaia ataca procurador com suspeita de haver cristofobia

Malafaia disse que Dias aceitou uma denuncia infundada contra ele e agora quer tirar a referência a Deus das cédulas do real Silas Malafaia (foto), da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, disse suspeitar que o procurador Jefferson Aparecido Dias (foto), do Ministério Público Federal em São Paulo, seja “cristofóbico” (aversão a Cristo e, consequentemente, ao cristianismo) por causa de suas atitudes. O pastor lembrou que foi Dias quem aceitou uma denúncia “manipulada” por ativistas gays contra ele de homofobia e agora o mesmo procurador é autor de uma ação pela supressão da frase “Deus seja louvado” das cédulas do real. Em um vídeo 13 minutos [ver trecho abaixo], Malafaia parece ter aproveitado a ação pela retirada da referência de Deus do real para um acerto de contas com o procurador. Ele se referiu a Dias com deboche, chamou-o de “este senhor”, “este moço”, “sua excelência” e  “um cara que aceita uma denúncia esdrúxula de homofobia”. “Eu estou desconfiado que esse procura

Ministério Público vai pressionar ministro para que tire Deus do real

Para procurador, o governo tem de ficar longe da religião   Jefferson Aparecido Dias (foto), procurador dos Direitos do Cidadão, do MPF (Ministério Público Federal) em São Paulo, vai pedir ao ministro Guido Mantega (Fazenda) a retirada da inscrição “Deus seja louvado” das cédulas de real porque essa mensagem religiosa é incompatível com laicidade do Estado brasileiro. Em dezembro de 2011, o MP já tinha apresentado o pedido ao Banco Central. Como a resposta do BC foi de que a questão é da alçada do CMN (Conselho Monetário Nacional), Dias vai agora pressionar Mantega, que é o presidente do conselho da instituição. Para Dias, que é católico praticante, “Estado e religião têm de estar bem distantes entre si” e, por isso, não se justifica a menção de Deus no dinheiro. Em 2011, a Corte Suprema dos Estados Unidos recusou um pedido de um ateu para que fosse retirada das moedas e cédulas do dólar a inscrição In God we trust (Confiamos em Deus). No Brasil a questão também