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Mais três mulheres acusam o padre Marko Rupnik de abusos psicológicos e sexuais

O religioso é autor de mosaicos instalados em igrejas de vários países, incluindo o Brasil, com o Santuário Nacional de aparecida.


Cinco novas denúncias contra o padre Marko Rupnik, ex-jesuíta e artista renomado, foram apresentadas ao Dicastério para a Doutrina da Fé. As vítimas, duas ex-religiosas da Comunidade Loyola e três outras não identificadas, acusam Rupnik de abusos sexuais e psicológicos.

Essa é a terceira investigação sobre Rupnik nos últimos cinco anos. 

A primeira, em 2019, resultou na excomunhão do padre por absolver uma mulher com quem teve relações sexuais, mas a medida foi anulada três semanas depois. 

A segunda, em 2020, concluiu pela prescrição dos crimes de abuso, mas a Companhia de Jesus impôs restrições ao seu ministério, que ele ignorou.

A decisão de reabrir o caso foi tomada pelo papa Francisco em outubro de 2023, após relatórios da Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores denunciarem “graves problemas” no tratamento do caso e a “falta de proximidade com as vítimas”.


Mosaico de Aparecida
é o maior já feito por
Marko Rupnik

Comunidade Loyola

O foco da investigação também recai sobre a Comunidade Loyola, fundada por Ivanka Hosta. Um decreto disciplinar indica que Ivanka encobriu e impôs silêncio às irmãs sobre as “relações gravemente impróprias” de Rupnik.

A investigação também deve considerar se Rupnik será punido e se a investigação se estenderá aos “graves problemas” no tratamento do caso.

Marko Rupnik é um padre esloveno e artista renomado. Ele esteve várias vezes no Brasil, para acompanhar a instalação de seus mosaicos no Santuário Nacional de aparecida. 

Até 2023 foi membro da Companhia de Jesus, da qual foi expulso. 

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