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Vereadora cobra da prefeitura de Piracicaba tratamento nominal a servidores trans

Morales também quer saber quanto a administração pública investiu em campanhas contra a LGBTFobia

A vereadora Silvia Morales (PV), de Piracicaba (SP) e do mandato coletivo A Cidade é Sua, pediu à prefeitura informações sobre a implantação de um decreto de 2012 que garante tratamento nominal aos servidores travestis e transexuais.

Ela disse ter conhecimento de que pelo menos dois agentes da Vigilância Sanitária passaram por constrangimentos envolvendo essa questão que já deveria estar resolvida na cidade.

“Quantos processos administrativos já foram abertos em razão do descumprimento do decreto?”, questionou ela em requerimento apresentado à Câmara na sessão do dia 25 de maio.

Piracicaba tem cerca de 450 mil habitantes e fica a 150 km de São Paulo. 

Morales pede
esclarecimento
sobre decreto
Foto: Guilherme Leite

Pelo decreto, os interessados em adotar nome social deverão preencher um cadastro ou se apresentarem em seu departamento para comunicar como querem ser chamados.

O decreto determina que as secretarias e órgãos da administração direta e indireta orientem os funcionários sobre a medida. Se isso não ocorrer, haverá abertura de processo administrativo disciplinar contra os responsáveis.

Morales quer saber também se a Secretaria Municipal da Saúde e outras vem orientando os servidores sobre o cumprimento do decreto.

Ela ainda requereu ao prefeito Luciano Almeida, do Republicano, qual foi o investimento da cidade em publicidade ou campanhas contra a homofobia e transfobia.

> Com informação da Câmara Municipal de Piracicaba e de outras fontes.

• Carteira de identidade não terá informação sobre o sexo do portador

• Bancada religiosa de Teresina veta nome social aos transexuais

• Ninguém é mais desprezado do que o travesti, escreve Varella

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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