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Pastor adventista faz saudação nazista. E vídeo viraliza

Igreja sugere que o pastor tenha feito ironia

JOSÉ NUTTI
jornalista

Aconteceu ao final de 2021, mas agora explodiu na rede social: em resposta a um pedido de engajamento em campanha de arrecadação de alimentos, o pastor Célio José Longo disse: "Nem Hitler em todo a sua glória". E fez a saudação nazista.

A Igreja do Sétimo Dia Central, de Cuiabá, onde Longo fez a declaração, emitiu nota afirmando que não compactua com afirmações que, ainda que em "tom de ironia", expressem ou indiquem violência contra pessoas.

Foto de Célio Longo
reproduzida da
rede social

É bom que a igreja diga o óbvio — que não apoia proselitismo nazista —, porque, naquele ano, pastores pentecostais estavam se agrupando em torno do presidente Bolsonaro, fortalecendo um movimento de direita golpista, e o resultado foi a depredação dos edifícios dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2023.

O pastor Longo, procurado por jornalistas, não quis se manifestar, talvez para não dar mais motivos aos comentários implacáveis da rede social.

Manoel Júnior, por exemplo, escreveu no Twitter: "Pois é... Esses 4 anos de Bozolândia fizeram essa galera sair do armário. O estrago foi grande".

Longo provavelmente disse uma besteira sem se dar conta disso. Ou não. De qualquer forma, ele que se acautele, porque no Brasil apologia ao nazismo é crime.

 



Comentários

CBTF disse…
O bolsonarismo trouxe o fascismo e nazismo de forma tão bem planejada que a maioria dos bolsonaristas nem acha que são fascistas. Repete filosofia, comportamento, gestos e frases e acham que estão apenas defendendo a direita.
José Quintinno disse…
Curiosamente uma grande parte dos Adventistas votaram no ex presidiário.

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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