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Lupa identifica pastores que participaram de ato golpista

Agência comprovou a identidade de líderes evangélicos que foram a Brasília para depredar a praça dos Três Poderes

Dia 8 de janeiro, como todo domingo, houve no Brasil afora missas e cultos, nos quais sacerdotes pregam a fiéis paz entre os homens. Mas pastores estavam neste dia em Brasília depredando edifícios da Praça dos Três Poderes, causando danos ao patrimônio público e à democracia.

Entre os 1.398 vândalos golpistas presos pela Polícia Federal naquele dia estavam pelo menos cinco pastores. Certamente foram eles que puxaram orações da turba, entre o estilhaço de uma vidraça e as depredações de obras históricas e de arte.

A Lupa, agência de checagem de informação, consultou a CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) e a rede social, identificando esses religiosos. São eles:

1 — Frascismar Aparecido da Silva, 46

É o "pastor presidente" da Igreja Ministério Evangelístico Apascentar, em Itajubá (MG). Na rede social, ele prega o confronto. "Se não tiver luta, como vai ter vitória?", incitou no Facebook. A "vitória", no caso, seria um golpe bolsonarista. Na invasão ao Palácio do Planalto, ele segurou a foto de Bolsonaro arrancada da galeria de presidentes e afirmou: “Meu herói. Estamos na casa dele aqui, na nossa casa".

2 — João Marciano de Oliveira, 47

É o pastor da Igreja Jesus Cristo é a Razão do Meu Viver, de Ribeirão das Neves (MG). Ele segue o figurino dos extremistas bolsonaristas: elogia o mito na rede social e prega "limpeza do STF".

3 — Donizete Paulino da Paz, 56

É pastor da Igreja Assembleia de Deus — Ministério O Deus das Nações, de Luziânia (GO). Ele se expõe pouco na rede social.

4 — Jorge Luiz dos Santos, 57

É presidente da Igreja Evangélica Amor de Deus João 3:16, fundada em julho de 2016 em Itaverava (MG). O nome da igreja faz referência a este trecho bíblico: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna".

5 — Felicio Quitito

Usa o título de "missionário' e é de Venda Nova do Imigrante, no Espírito Santo. Na invasão ao Congresso, ele se sentou em uma poltrona e gravou: "É isso aí, Jair Messias Bolsonaro, você vai estar voltando para esta nação e continuará o seu governo".


Na estimativa da Lupa, participaram do vandalismo em Brasília 13 pastores, mas a contagem final poderá ser maior. Nas denúncias e vídeos que tem recebido, aparecem o pastor Luciano Cesa e a pastora Marta Nunes.


Com informação da Agência Lup, Estadão, Twitter e outras fontes. 

• Documento começa a expor os bastidores golpistas de Bolsonaro

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• E agora, manés e brucutus? Que sombra os acolherá?



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