Bolsonaristas põem fogo em veículos após prisão de índio golpista

Bolsonaro não condenou a arruaça. Índio Serere Xavante é pastor 

Extremistas da direita bolsonarista se enfureceram ontem após prisão de líder indígena golpista. Eles colocaram fogos em carros e ônibus em ruas do centro de Brasília e tentaram invadir a sede da Polícia Federal, onde se encontra detido José Acácio Serere Xavante.

Algumas ruas ficaram em luz por causa da vandalização de postes de iluminação.

A Polícia Militar teve de conter os baderneiros com bombas de efeito moral e gás de pimenta. Até agora há informação sobre a detenção de extremistas.

Um pouco antes, à tarde, na cerimônia de diplomação do presidente eleito, Lula, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, disse em um discurso firme que sabe quem são os promotores dos atos golpistas e que eles serão responsabilizados.

Moraes mandou prender temporariamente Serere Xavante, pastor, a pedido da PGR (Procuradoria Geral da República) porque o índio postou na rede social vídeos convocado pessoas armadas para a diplomação de Lula.

Os bolsonaristas usaram um ônibus incendiado, blocos de concreto e cones para bloquear avenidas.

A Polícia Federal reforçou a segurança do local onde se encontra o hotel onde Lula e colaboradores do futuro governo estão hospedados.

O presidente Bolsonaro até a noite desta segunda-feira não se manifestou sobre a arruaça, apoiando-a, portanto.

Ao final da tarde, três horas após a cerimônia de diplomação de Lula o TSE, Bolsonaro cumprimentou defronte ao Palácio da Alvorada um grupo de pessoas que gritavam slogans golpistas. Ele fez uma oração.

Depois dos tumultos, Serere Xavante postou vídeo dizendo para que as pessoas evitem o confronto.

 

> Com informação da rede social, Globonews, Metropole, Folha e outras fontes.

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