Instrumentalizada pelo bolsonarismo, PRF era palco de proselitismo evangélico
A PRF (Polícia Rodoviária Federal) teve de suspender a distribuição aos seus servidores de uma cartilha com orientação religiosa.
A determinação partiu da Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, após pressão do MPF (Ministério Público Federal) para que a Polícia Rodoviária respeite a laicidade de Estado.
Além da cartilha que recomendava a leitura da Bíblia, uma entidade religiosa — Ministérios Pão Diário — oferecia aos policiais rodoviários e demais servidores da instituição uma versão customizada de um seu app com proselitismo evangélico.
A PRF (Polícia Rodoviária Federal) teve de suspender a distribuição aos seus servidores de uma cartilha com orientação religiosa.
A determinação partiu da Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, após pressão do MPF (Ministério Público Federal) para que a Polícia Rodoviária respeite a laicidade de Estado.
Além da cartilha que recomendava a leitura da Bíblia, uma entidade religiosa — Ministérios Pão Diário — oferecia aos policiais rodoviários e demais servidores da instituição uma versão customizada de um seu app com proselitismo evangélico.
Cartilha evangélica na PRF |
Mensagens enviadas pelo app aos servidores tinham títulos como “Quem é Jesus” e “Os Evangelhos”, além de podcasts como “O Senhor é Meu Pastor”.
Servidores reclamaram ao MP que estavam sofrendo constrangimento pela imposição de uma crença religiosa.
O deputado Ivan Valente (PSol-SP) encaminhou à Procuradoria-Geral da República uma representação classificando o proselitismo religioso na Polícia Rodoviária como “incompatível com o ordenamento pátrio", pedindo a "apuração de ilegalidade frente à violação da garantia constitucional da laicidade do Estado e à liberdade de consciência e crença”.
O diretor-geral da PRF é Silvinei Vasques, indicado para o cargo pelo senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente.
Servidores reclamaram ao MP que estavam sofrendo constrangimento pela imposição de uma crença religiosa.
O deputado Ivan Valente (PSol-SP) encaminhou à Procuradoria-Geral da República uma representação classificando o proselitismo religioso na Polícia Rodoviária como “incompatível com o ordenamento pátrio", pedindo a "apuração de ilegalidade frente à violação da garantia constitucional da laicidade do Estado e à liberdade de consciência e crença”.
O diretor-geral da PRF é Silvinei Vasques, indicado para o cargo pelo senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente.
Quando houve a interdição de rodovias por bolsonaristas golpistas, após as eleições que deram vitória a Lula, Vasques foi conivente com a baderna, a ponto de o ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral, intimá-lo a garantir o direito de ir e vir..
> Com informação do G1 e de outras fontes.
• Por que evangélicos se tornaram uma expressão do autoritarismo
• PT dispensa o 'perdão' que Edir Macedo deu para Lula
• Extrema direita evangélica será desafio ao governo de Lula
Comentários
Postar um comentário