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PT dispensa o 'perdão' que Edir Macedo deu para Lula

Líder da Igreja Universal tenta se aproximar do presidente eleito

Após as eleições, o bispo Edir Macedo, apoiador de Jair Bolsonaro, manifestou um aceno de adesão a Lula, presidente eleito, dizendo ser preciso "perdoar" o petista.

"Perdoar" do quê? O líder religioso não deixou isso claro.

Um dia depois, em 4 de novembro, a reposta do PT foi dura. "Dispensamos o perdão de Edir Macedo", disse a deputada e presidente do PT Gleisi Hoffmann.

"Ele [Macedo] é quem precisa pedir perdão a Deus pelas mentiras que propagou, a indução de milhões de pessoas a acreditarem em barbaridades sobre Lula e sobre o PT, usando a igreja e seus meios de comunicação para isso. A nossa consciência está tranquila”.

Já era de se esperar uma tentativa de aproximação do líder da Igreja Universal ao presidente eleito, mas ela ocorreu mais rápido do que se supunha.

Em vídeo publicado na rede social, Macedo confirmou que orou para que Bolsonaro ganhasse as eleições, mas a “vontade de Deus” foi a eleição do candidato petista.

“O diabo quer que o Brasil fique com ódio, com mágoa do Lula”, disse. “[Mas] quem vive na fé e pela fé, vence o mundo. Está sempre vencendo. Nunca vai perder."

Quem nunca quer perder é Edir Macedo, porque sempre fica do lado do governo, seja quer for.

A Universal sempre foi aliada dos governos petistas, tendo direito, inclusive, a ministério. No Governo Dilma, o pastor e então senador Marcelo Crivella foi ministro da Pesca.

A recusa do "perdão" de Macedo é indício de que Lula, desta vez,  poderá manter distância da Universal, e assim, aliás, sempre deveria ser em um país de Estado laico.

Comentários

Excelente atitude do PT.
Anônimo disse…
Tá na hora de fazer que nem a Angola e fechar as igrejas dele e expulsar esse vendilhão do templo aqui também, o povo de bem agradece.
Anônimo disse…
Tomara que aconteça o mesmo que aconteceu em Angola

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