Pesquisa indica desaceleração no crescimento do contingente desses religiosos
Em 16 anos, de 2016 a 2022, os evangélicos que frequentam um templo duas vezes por semana caiu de 65% para 53% em relação ao total desses religiosos, de acordo com o Datafolha.
Desse contingente, a frequência aos cultos se tornou quinzenal, mensal ou semestral.
Também houve queda na contribuição dos evangélicos às suas igrejas. Há seis anos, 11% afirmaram que não faziam doação, agora eles são 18%.
Os dados do Datafolha são indícios de que pode demorar mais do previsto para que os evangélicos sejam maioria no Brasil.
"Essa diminuição geral na frequência aos cultos pode estar relacionada com um processo maior, no qual o exercício da fé pelos indivíduos existe sem uma necessária vinculação institucional", disse a pesquisadora Christina Vital, da UFF (Universidade Federal Fluminense).
Ainda assim, a devoção dos evangélicos se mantém bem à frente dos católicos.
Entre eles, há empate técnico entre os praticantes (48%) e não praticantes (51%). Deles, 34% fazem doação às igrejas, contra 42% dos evangélicos.
A maioria dos entrevistados (51%) se declara católica, diante dos 26% de evangélicos.
Os adventistas são 2%; espíritas, 2%; umbandistas, 1%; demais religiões, 5% e os que se declaram não seguir nenhuma fé, 12%.
Do total das mulheres, 33% frequentam cultos e missas, contra 26% dos homens.
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Entre 22 e 23 de junho, o Datafolha entrevistou 2.556 pessoas com 16 anos ou mais em 181 municípios.
> Com informação do Datafolha.
• Em 6 anos, 5 milhões de evangélicos deixaram de ter vínculo com igreja
Em 16 anos, de 2016 a 2022, os evangélicos que frequentam um templo duas vezes por semana caiu de 65% para 53% em relação ao total desses religiosos, de acordo com o Datafolha.
Desse contingente, a frequência aos cultos se tornou quinzenal, mensal ou semestral.
Também houve queda na contribuição dos evangélicos às suas igrejas. Há seis anos, 11% afirmaram que não faziam doação, agora eles são 18%.
Os dados do Datafolha são indícios de que pode demorar mais do previsto para que os evangélicos sejam maioria no Brasil.
"Essa diminuição geral na frequência aos cultos pode estar relacionada com um processo maior, no qual o exercício da fé pelos indivíduos existe sem uma necessária vinculação institucional", disse a pesquisadora Christina Vital, da UFF (Universidade Federal Fluminense).
Ainda assim, a devoção dos evangélicos se mantém bem à frente dos católicos.
Entre eles, há empate técnico entre os praticantes (48%) e não praticantes (51%). Deles, 34% fazem doação às igrejas, contra 42% dos evangélicos.
Queda na frequência aos cultos se reflete nas doações e dízimo |
A maioria dos entrevistados (51%) se declara católica, diante dos 26% de evangélicos.
Os adventistas são 2%; espíritas, 2%; umbandistas, 1%; demais religiões, 5% e os que se declaram não seguir nenhuma fé, 12%.
Do total das mulheres, 33% frequentam cultos e missas, contra 26% dos homens.
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Entre 22 e 23 de junho, o Datafolha entrevistou 2.556 pessoas com 16 anos ou mais em 181 municípios.
> Com informação do Datafolha.
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