Acusadas com frequência de incomodar
a vizinhança com louvações barulhentas, as igrejas evangélicas, principalmente as pentecostais, acabam de obter em Manaus (AM) o privilégio de desrespeitarem a tranquilidade da cidade.
Sorrateiramente, o prefeito
David Almeida (Avante), que é evangélico, alterou uma lei excluindo as igrejas da infração de cometer poluição sonora, mas sem as mencionar.
Almeida elaborou um projeto de lei — aprovado no dia 8 pela Câmara em regime de urgência — suprimindo da lei 1.817 de 23 de dezembro de 2013 as igrejas do grupo de estabelecimentos que causam perturbação do sossego público, pela natureza de suas atividades, como bares, restaurantes e casas de show. Elas estavam classificadas com “médio potencial de impacto” de poluição sonora.
As igrejas tiveram, ainda, outro benefício, este de ordem monetária. A partir de agora elas não precisam obter licenciamento ambiental, deixando de pagar taxa de R$ 10.429,51, além de causar danos ao meio ambiente impunemente.
O jornal Valor observa que o prefeito discursa como pastor, citando Deus e a Bíblia com frequência, chegando a fazer louvor.
A decisão do prefeito Almeida, endossada pela Câmara Municipal, de favorecer as igrejas agride flagrantemente o Estado laico, e a expectativa é que o Ministério Público de Amazonas recorra contra essa inconstitucionalidade.
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Prefeito Almeida defende os interesses das igrejas |
> Com informação do site Amazonas Atual e foto do Instagram.
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Comentários
O prefeito é da Igreja Mundial, aquela do pastor que vende feijões mágicos.
Pensem em uma cidade que é a casa da mãe Joana. É Sorocaba.
O mesmo acontece com os bares, que tem som alto até as 4h da madrugada.
Os funkeiros também são livres para fazerem pancadões 24h por dia com os carros em movimento.
Detalhe, o prefeito é da Igreja Mundial, aquela do Valdemiro Santiago.
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