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Atentado contra padre ortodoxo eleva clima de tensão na França

Alex Rodrigues | Agência Brasil   Um padre ortodoxo foi baleado neste sábado (31), na cidade de Lyon, no sudoeste da França, quando fechava as portas da igreja.

Em uma nota que a prefeitura regional de Auvergne-Rhône-Alpes e do Rhône reproduziu em sua conta no Twitter, a Procuradoria da República em Lyon informa que o crime ocorreu por volta das16h (12h em Brasília).

De acordo com a nota, vizinhos e guardas municipais que estavam próximos da Igreja Ortodoxa Helênica ouviram o som de dois tiros. Testemunhas relataram ter visto um homem fugindo do local e encontrado o padre, de 52 anos, ferido a bala.

Ainda segundo o texto compartilhado pela prefeitura regional, o padre foi socorrido e levado para um hospital, e a Promotoria de Lyon já instaurou um inquérito para apurar as causas e o responsável pelo atentado. “Nesta fase, nenhuma hipótese é descartada.”

Na última quinta-feira (29), um homem armado com uma faca atacou um grupo de pessoas que estava em uma igreja da cidade francesa de Nice, a cerca de 480 quilômetros de Lyon. Três pessoas morreram, entre elas, a brasileira Simone Barreto Silva, de 44 anos, que vivia na França e deixou três filhos.

De acordo com as autoridades francesas, o autor do ataque à igreja de Nice é um tunisiano recém-chegado ao país e que, ao invadir o templo, gritou: “Allahu Akbar” (Deus é maior).

O caso, que está sendo investigado como um ato de terrorismo, elevou o nível de tensão na França, onde, no último dia 16, um professor foi decapitado por um suposto extremista islâmico após mostrar caricaturas do profeta Maomé aos alunos, durante uma aula sobre liberdade de expressão.

Segundo a imprensa francesa, o professor Samuel Paty comentava o julgamento dos acusados de ter participado do ataque ao jornal satírico Charlie Hebdo, em 2015, no qual as caricaturas foram publicadas.

Após o ataque à igreja de Nice e a confirmação de que, entre as vítimas, havia uma brasileira, o Ministério das Relações Exteriores divulgou nota de repúdio em que também tratou o caso como um ato de terrorismo.

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Comentários

Emerson Santos disse…
Eu aprecio a democracia ... mas como algo que funciona apenas na ficção ... na nossa realidade do dia a dia certas pessoas devem ser tratadas com cabresto e chicote e de forma impiedosa ... pois se nós abrirmos a porta para essa gente ... farão o mesmo conosco assim que puderem.

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