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Globo e Netflix exibirão documentário sobre o curandeiro João de Deus

Na sexta-feira, 7 de dezembro de 2018, começou a ruir o mito de santidade, caridade e bondade do curandeiro João Teixeira de Faria, auto-apelidado João de Deus. 

Agora, dois streamings, Globo e Netflix, preparam documentários sobre o médium, hoje condenado a 63 anos de prisão por abuso sexual. O da Globo estreia hoje, 23 de junho de 2020 e o da Netflix ainda não tem data para estrear.



O título do documentário da Globo, "Em Nome de Deus", é um alerta à sociedade acerca de líderes religiosos que se apropriam da crença para explorar pessoas desesperadas, ignorantes, inculpadas ou incautas. Falar em "nome de Deus" explora os devotos nos âmbitos financeiro, político, cultural. No caso de João de Deus a exploração foi no âmbito sexual.

O sórdido  médium levava algumas mulheres (justamente as mais novas e mais bonitas) para um quartinho e lá as molestava em diversas posições, de acordo com os relatos.

Testemunhos de um caso

No documentário da Globo Play, o ponto alto, segundo divulgação do  próprio streaming é o depoimento de "mulheres abusadas pelo curandeiro de Abadiânia (GO)".

Um testemunho inédito  é o da atriz Débora Kalume, viúva do cineasta Fábio Barreto (1957-2019), que ficou praticamente inconsciente após acidente de carro por quase 10 anos. 

São seis episódios. O primeiro será exibido nesta terça, dia 23, pela TV Globo, no sessão Pré-Estreia Globoplay. Logo em seguida, a série completa estará disponível no Globoplay, para assinantes.

A direção de "Em nome de Deus"  é de Mônica Almeida, Ricardo Calil e Giancarlo Bellotti. 

João de Deus recebeu cachê 

Para ceder fotos sobre sua atuação, João de Deus recebeu R$ 70 mil da Grifa Filmes,  que produz para a Netflix o documentário que ainda não tem nome. Um dos proprietários da Grifa, Maurício Dias, informou que não pode falar nada da série, pois tem contrato de confidencialidade com a Netflix. 

Esses R$ 70 mil estariam  ajudando João Teixeira de Faria a viver, pois seus bens avaliados em mais de R$ 100 milhões estão bloqueados pela Justiça.


Com  GloboPlayG1, O Globo  






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Comentários

Anônimo disse…
Eu que não irei assistir, deram 70 mil reais de cachê pra esse monstro, minha audiência vcs não vão ter.
Emerson Santos disse…
Nossa ... se fosse mostrar na TV todos os exploradores da fé ,politica, economia , justiça .. etc etc aqui do Brasil ; teria-se que se montar uma emissora de TV completa com transmissão 24hs por dia ...

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