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Covid-19 está humilhando os religiosos e seus crenças inúteis

Oiced Mocam / Artigo  A epidemia criou uma situação impensada há poucas décadas: enquanto chefes de governo nacionalistas fundamentalistas religiosos como Trump, Bolsonaro e o britânico Boris Johnson menosprezavam abertamente o potencial destruidor do vírus, líderes religiosos decidiram não se apoiar no poder sobrenatural e pediram que seus fiéis confiassem nos alarmes dos cientistas.

UM VÍRUS MANDA RECADO
A TODOS OS POVOS:
DEUSES NÃO EXISTEM

Se, na Idade Média, a peste negra foi explicada como um castigo divino e o refúgio eram os templos e igrejas onde se contaminavam mais ainda — o que se repetiu na gripe espanhola de 1918 e na epidemia de HIV —, dessa vez não houve o discurso de punição divina por mau comportamento moral.

O papa fechou a praça da Catedral de São Pedro, no Vaticano, mais de uma semana antes do governo italiano decretar quarentena no país... autorizou o fechamento das igrejas de Roma e dispensou os católicos de ir à missa.

No Irã, o líder Ali Khamenei pediu que as pessoas orassem em casa. O santuário de Meca, o lugar mais sagrado do Islamismo das peregrinações, está muito mais vazio do que de costume. Em Israel, a recomendação por distanciamento social atingiu mesquitas, igrejas e sinagogas.

Enquanto isso, os mercadores da fé Silas Malafaia (Malacraia) e Edir Macedo (Malacheia), líderes de duas grandes denominações evangélicas brasileiras, acreditam que a pandemia revela "interesses econômicos" e incentivam a abertura dos templos.

Só para lembrar que o ateísmo é a descrença em todos os deuses e, assim como o iluminismo, neste momento de pandemia, como em qualquer outro, não precisa de defesa nem lhe cabe crítica alguma

O que se observa é que o Covid-19 está humilhando os religiosos e suas crenças inúteis em deuses que não amenizar as dores e não curam ninguém. 

Fiquem em casa e não se esqueçam da solidariedade e compaixão.

Deuses não existem. Nada está abaixo ou acima do homem.






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Comentários

Daniel disse…
Vincular Deus à ausência daquilo que chamamos de "mal" é, no mínimo, infantil. Estamos num corpo físico e sujeitos à morte e aos flagelos da existência. O espírito é uma outra dimensão. O ateísmo me parece mais uma denegação do que qualquer outra coisa.

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