Agência Brasil O número de casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19) chegou a 13 no país. Há ainda 768 casos suspeitos e outros 189 foram descartados pelas autoridades de saúde.
O boletim foi divulgado pelo Ministério da Saúde ontem (6), em Brasília. O resultado marca um aumento e cinco pacientes infectados pelo vírus desde o último balanço.
Um dos novos casos foi registrado na Bahia. Uma mulher de 34 anos, residente da cidade de Lauro de Freitas, que teve o diagnóstico depois de viagem pela Itália, onde passou pelas cidades de Milão e Roma. Embora esteja assintomática, ela se encontra isolada em casa, sob observação das autoridades de saúde.
Os outros quatro novos casos foram identificados em São Paulo, totalizando dez pacientes com o vírus no estado. Completam a lista um no Rio de Janeiro e um no Espírito Santo.
No Distrito Federal um teste acusou a infecção, mas a secretaria de saúde ainda aguarda a contraprova.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, informou que o país não fará mais a definição de casos suspeitos pela origem do paciente, passando a considerar todas as pessoas vindas de voos da América do Norte, Europa, Ásia e Austrália.
No caso da América do Sul e África, o cuidado pode ocorrer caso um país vire foco do vírus.
Mandetta considerou que agora uma das preocupações é com o atendimento. Isso porque a infecção tem caráter prolongado, o que ocupa profissionais e leitos hospitalares. Por isso, a orientação é que procurem as unidades de saúde pessoas com sintomas da contração do vírus.
“É um quadro clínico arrastado, quando internam em hospitais, pacientes permanecem por período prolongado. Não rodam os leitos. É diferente de gripe, em que pessoa fica de cama 2, 3 dias. Este momento é das pessoas evitarem o hospital. Se conseguirmos trabalhar hospital para quem necessita, acho que temos condições de atravessar com números de leitos que precisamos”, recomendou.
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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, informou que o país não fará mais a definição de casos suspeitos pela origem do paciente, passando a considerar todas as pessoas vindas de voos da América do Norte, Europa, Ásia e Austrália.
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Mandetta considerou que agora uma das preocupações é com o atendimento. Isso porque a infecção tem caráter prolongado, o que ocupa profissionais e leitos hospitalares. Por isso, a orientação é que procurem as unidades de saúde pessoas com sintomas da contração do vírus.
“É um quadro clínico arrastado, quando internam em hospitais, pacientes permanecem por período prolongado. Não rodam os leitos. É diferente de gripe, em que pessoa fica de cama 2, 3 dias. Este momento é das pessoas evitarem o hospital. Se conseguirmos trabalhar hospital para quem necessita, acho que temos condições de atravessar com números de leitos que precisamos”, recomendou.
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