Pular para o conteúdo principal

Massacre na redação do Charlie Hebdo por islâmicos completa cinco anos

Na edição de cinco anos do
 atentado, jornal destaca que
 agora há novas censuras,
 as das redes sociais

A França recordou hoje [7 de janeiro de 2020] as vítimas do massacre no Charlie Hebdo, ocorrido há  cinco anos, e que marcou o início de uma onda de ataques jihadistas no país.

Cem pessoas reuniram-se em frente às antigas instalações do semanário satírico, no centro de Paris, onde, por volta do mesmo horário, em 7 de janeiro de 2015, dois jihadistas, os irmãos Sherif e Said Kouachi, invadiram a redação da revista e mataram 12 pessoas, entre funcionários e artistas

O semanário satírico tornou-se alvo de islamitas depois de publicar vários desenhos ironizando o profetá Maomé, em 2012, 2011 e 2006.

Os irmãos afirmaram ter agido para se vingar da publicação no jornal de charges de Maomé, consideradas ofensivas para os muçulmanos.




"Vingamos o Profeta Maomé. Matamos o Charlie Hebdo!", gritaram enquanto fugiam do local do ataque. 

As cerimônias de homenagem, que incluem leituras comemorativas, placas, coroas de flores e minutos de silêncio, foram muito sóbrias, a pedido das famílias das vítimas.

Esses atos envolvem vários membros do governo, incluindo o Ministro do Interior, o Ministro da Justiça e a prefeita de Paris, Anne Hidalgo.

De maio a julho de 2020, 14 suspeitos acusados de fornecer apoio logístico aos irmãos Kouachi e Coulibaly serão julgados em Paris perante um tribunal criminal especial.

Os motivos do massacre realizado no Charlie Hebdo, apesar de terem desencadeado solidariedade e apoio à liberdade de expressão, fizeram com que as charges, um meio político de opinião, se tornassem um gênero ameaçado, em meio aos jornais cada vez mais temerosos de publicá-las e a redes sociais prontas para expressar indignação em relação a elas. 

Capa do jornal do quarto
 aniversário do atentado

Com informação de sites franceses.





'Charlie Hebdo' com Deus na capa afirma que o 'assassino continua solto'

Diretor do 'Charlie Hebdo' afirma que atentado reforçou seu ateísmo

Charlie Hebdo diz ser jornal ateu e põe de novo Maomé na capa

Charlie provoca o terror: 'Vocês têm balas, e nós, champanhe'




Comentários

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Morre o americano Daniel C. Dennett, filósofo e referência contemporânea do ateísmo

Vídeo mostra adolescente 'endemoninhado' no chão. É um culto em escola pública de Caxias

Veja os 10 trechos mais cruéis da Bíblia

Ignorância, fé religiosa e "ciência" cristã se voltam contra o conhecimento

Oriente Médio não precisa de mais Deus. Precisa de mais ateus

Britney Spears entra na lista de famosos que não acreditam em Deus

Prefeito de Sorocaba não acata Justiça e mantém Bíblia em escolas