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OAB-SP vai acompanhar denúncias contra os Arautos do Evangelho

Seita católica é acusada de lavagem cerebral em estudantes; ela nega


A OAB (Ordem dos Advogados), seção de São Paulo, criou um grupo de trabalho para acompanhar as denúncias contra os Arautos do Evangelho.

Pais de estudantes e ex-integrantes acusam a seita católica ultraconservadora de assédio sexual, estupro, lavagem cerebral, alienação parental, violência física e psicológica, bullying, violação e controle de correspondência.

Dirigentes da seita negam as acusações.

Francisco interveio nos Arautos, que não acataram o papa, o que é uma atitude gravíssima tendo em vista que a organização se diz católica. Pela tradição e pelo direito canônico, a autoridade do papa é inquestionável.

A OAB vai ter acesso ao dossiê da Defensoria Pública contendo as acusações.

Caio Augusto Santos, presidente da OAB-SP, disse que a associação fará o acompanhamento do caso "com fôlego e firmeza, garantindo o direito de defesa e do contraditório".

A advogada Rosiley Piva representa famílias de ex-Arautos.

“Esperamos que haja celeridade na apuração dos abusos. E, o mais importante, que as crianças não sofram depois”, disse ela.

Alex Ribeiro, 39, que foi Arauto por 18 anos, afirmou ser difícil manter a sanidade mental dentro da organização.

“Eles queriam impor muitas regras, uma lavagem cerebral para a pessoa poder entrar. Fiquei muito doente, tive depressão e me jogaram numa clínica em São Paulo, num lugar que não desejo nem para um cachorro. Eu trabalhava de domingo a domingo e tinha sempre um coordenador que ajudava a gente a trabalhar", disse.

"Conheço vários lá dentro que ficaram loucos.”

> Com informação do site Metrópoles e de outras fontes.

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