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Estudante faz performance com Bíblia no Rio; e cristãos ameaçam matá-lo

Marinho colou páginas da
 Bíblia nas pernas e foi cercado
 por pessoas em fúria, como
 ocorreria em um país dominado

 pelo fanatismo religioso,
 como o Irã

Um pouco antes de se empurrado para dentro de um camburão, o estudante Marcos Marinho foi cercada por 30 pessoas, além de dez policiais, e sofreu ameaça de morte.

Uma pessoa disse que se o estudante aparecesse de novo no Largo da Carioca, centro do Rio, ela iria matá-lo por ter usado a palavra de Deus vão. Houve tentativas de agressão e outras ameaças de morte.

O estudante da Universidade Federal do Rio despertou a fúria da população no final do dia de 16 de agosto de 2019 por ter começado a fazer uma performance artística, rasgando as páginas de uma Bíblia e colando-as no corpo.

Marinho estava com sua amiga Thalita Magalhães, 20, também estudante, que tirou foto da performance.

Uma das fotos mostram páginas da Bíblia coladas nas pernas de Marinho.

Ex-seminarista, Marcos deu à performance o nome de “A Testemunha” para expressar o quanto a doutrina cristã molda a sua vida.

“Vivi a religião com muita profundidade e pensei duas vezes em entrar para o seminário”, disse.

“As doutrinas cristãs estão no meu corpo e na minha construção como sujeito e cidadão, como uma pele, uma das minha camadas.”

O que houve foi algo parecido com ocorrências em países de fanatismo religioso, como o Irã, onde que ousar questionar Maomé corre risco de morte por populares ou pelo aparelho de Estado.

“Fui cercado por umas 20, 30 pessoas, e uns 10 policiais”, disse Marinho.

“Um deles [policiais] me abordou e disse que eu seria conduzido a delegacia por intolerância religiosa e atentado ao pudor. Quando entramos na viatura as pessoas cercaram o carro e eu ouvi duas ameaças de morte.”

Marinho e Thalita foram levados para a 5ª DP (Centro), onde foram autuados por preconceito religioso, exatamente como aconteceria no Irã.

“Tive meu direito de ir e vir completamente cerceado. Aquilo é censura, no meio do espaço público.”

Rasgar a Bíblia, não pode. Mas "rasgar" da Constituição o direito de livre expressão pode.




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